Chrystopher Garahi da Silva, Davis Carvalho de Oliveira
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Geologia, petrografia e geoquímica das associações TTG e leucogranodioritos do extremo norte do Domínio Rio Maria, Província Carajás
O mapeamento geológico do extremo norte do Domínio Rio Maria possibilitou a individualização de associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) e granodioritos. Os granitoides TTG foram distinguidos em duas unidades principais, uma dominantemente tonalítica-trondhjemítica, para a qual foi mantida a designação de Tonalito Caracol, e outra, trondhjemítica, correlacionada ao Trondhjemito Mogno. O comportamento geoquímico dessas rochas denota que elas fazem parte do grupo de alto Al2O3, geralmente com alto conteúdo de Na2O e baixo de K2O, exibindo variações no conteúdo de elementos terras raras (ETR) pesados. Diferem pelos conteúdos mais elevados de Al2O3, Sr, e maiores razões (La/Yb)N e Sr/Y do biotita-trondhjemito, quando comparados com o epidoto-biotita-tonalito. Os granodioritos foram divididos em dois grupos: biotita-granodiorito e leucogranodiorito. Ambos são intrusivos nas unidades TTG e dintinguem-se pelo grau de saussuritização do plagioclásio, que é mais intenso nas variedades leucogranodioríticas, e pelo maior grau de anisotropia do biotita-granodiorito. Este último exibe enriquecimento relativo em Al2O3, CaO e Na2O, marcante anomalia positiva de Eu e padrão fortemente fracionado de elementos terras raras pesados (ETRP), assim como ligeiro empobrecimento em K2O em relação ao leucogranodiorito. As relações de campo e os dados geoquímicos mostram que as rochas granodioríticas não podem ser produto de diferenciação dos TTG, sendo consideradas como unidades distintas.