Francisco Bento dos Santos, Carla Bastos Vidal, A. Lima, E. Lins
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O objetivo do presente trabalho foi caracterizar o ouriço da castanha-do-Pará através de técnicas analíticas, estrutural e de caracterização química, a fim de propor possíveis usos para esse material e seus subprodutos gerados na extração e no seu processamento agroindustrial. Para realizar a caracterização do resíduo da castanha-do-Pará foram utilizadas técnicas de infravermelho (IV) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os resultados da análise do IV apresentaram bandas que confirmam que o resíduo estudado possui em sua composição os principais constituintes da biomassa vegetal: celulose, hemicelulose e lignina, sendo considerado como resíduo lignocelulósico. As imagens obtidas na análise de MEV revelaram uma superfície fibrosa e irregular. Foram evidenciadas grandes perspectivas para a utilização do fruto, tanto em processos de adsorção utilizando o material como carvão ativado, carvão vegetal e biofertilizante.","PeriodicalId":21395,"journal":{"name":"Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais","volume":"115 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ouriço da castanha do Pará (Bertholettia excelsa): caracterização e seus possíveis usos\",\"authors\":\"Francisco Bento dos Santos, Carla Bastos Vidal, A. Lima, E. 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Ouriço da castanha do Pará (Bertholettia excelsa): caracterização e seus possíveis usos
A manipulação de materiais provenientes da indústria agrícola gera no decorrer da produção, grandes quantidades de resíduos orgânicos da agricultura e indústria, causando várias questões no ambiente resultante da concentração e descarte em áreas indevidas. A diversidade biológica da flora na floresta amazônica é de grande proporção, sendo eles os vegetais e seus respectivos frutos, podendo assim destacar-se a castanha-do-Pará que é retirada da planta com família lecythidaceae, com espécie bertholettia excelsa e seus frutos contendo sementes. A grande maioria da colheita brasileira de castanha-do-Pará é designada à utilização natural, entretanto quando são desaprovadas pelo mercado internacional por demonstrar-se danificadas ou fragmentadas, estas não são consumidas. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar o ouriço da castanha-do-Pará através de técnicas analíticas, estrutural e de caracterização química, a fim de propor possíveis usos para esse material e seus subprodutos gerados na extração e no seu processamento agroindustrial. Para realizar a caracterização do resíduo da castanha-do-Pará foram utilizadas técnicas de infravermelho (IV) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os resultados da análise do IV apresentaram bandas que confirmam que o resíduo estudado possui em sua composição os principais constituintes da biomassa vegetal: celulose, hemicelulose e lignina, sendo considerado como resíduo lignocelulósico. As imagens obtidas na análise de MEV revelaram uma superfície fibrosa e irregular. Foram evidenciadas grandes perspectivas para a utilização do fruto, tanto em processos de adsorção utilizando o material como carvão ativado, carvão vegetal e biofertilizante.