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Singularidade da brioflora em diferentes paisagens urbanas e o seu valor para a qualidade ambiental na cidade de São Paulo
Parques urbanos possibilitam ao público melhor compreensão da ação humana sobre o meio ambiente, como os parques Previdência e Independência, onde as briófitas foram estudadas nas áreas antrópicas, em bosque heterogêneo e na floresta ombrófila densa. O material (382 exsicatas), depositado nos herbários do Instituto de Pesquisas Ambientais e da Prefeitura do Município de São Paulo, revela uma brioflora (67 espécies) heterogênea para a área de estudo. A riqueza em espécies – maior na floresta ombrófila densa (Parque Previdência), menor na área antrópica (Parque Independência) e intermediária em bosques heterogêneos (ambos os parques) – evidencia a importância da brioflora como indicador da qualidade ambiental nesses locais. A brioflora mais rica para vegetação conspícua e densa (Parque Previdência) e o contrário disso para paisagens menos arborizadas (Parque Independência) confirmam que a arborização é importante para a conservação das briófitas nos parques urbanos paulistanos. O fato de mais espécies terem sido registradas na área do Parque Previdência, que está situada em região densamente arborizada, do que para o Parque Independência, situado em região mais urbanizada, demonstra que as briófitas são também úteis para o monitoramento da qualidade ambiental na cidade de São Paulo. Os parques possuem espécies endêmicas do Brasil e uma espécie ameaçada de extinção no estado paulista.
Palavras-chave: Área antrópica. Bosque heterogêneo. Briófitas. Floresta ombrófila densa. Parque Independência. Parque Previdência.