Pedro Paulo Policiano Públio, A. J. V. Pires, Franciele de Jesus Conceição, Priscila Coelho Silva Galvão, João Wilian Dias Silva, Êmilly Pereira Luz Ferreira, Mateus Pereira Sousa, Luanna Pereira Pio
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Uma das estratégias é o diferimento de pastagem, prática que incide em não utilizar uma área de pastagem por um determinado período, sendo a primeira técnica de maior facilidade e de grande viabilidade, principalmente pelo baixo custo de implantação. Esse manejo consiste em vedar aproximadamente 40% das áreas de pastagens no início de fevereiro para utilização no mês de maio a julho; e o restante será vedado no início de Março para utilização de Agosto a meados de Outubro. Assim, o uso da pastagem é feito de forma mais eficiente e com melhor valor nutritivo ao longo do período de utilização do pasto diferido. A escolha da espécie forrageira, quanto à época de diferimento e utilização do pasto diferido deve ser analisada em cada caso particular, levando em consideração o conhecimento dos padrões de crescimento e desenvolvimento da planta no ambiente em que se encontra. A redução no período em que o pasto permanece diferido e a realização da adubação com Nitrogênio (N2), são práticas de manejo que podem contribuir para melhorar o valor nutritivo da forragem. O uso tanto da pastagem diferida quanto da não diferida são alternativas viáveis para o período seco. A escolha dos sistemas é dependente das condições climáticas de cada região, do objetivo do produtor e do nível tecnológico da propriedade rural. O desempenho dos animais é limitado durante o período seco, em ambos os sistemas, sendo observado resultados positivos quando a suplementação é utilizada. Quando se optar pelo diferimento, deve-se observar o período do diferimento, a altura inicial do diferimento e o uso da adubação nitrogenada aliado ao diferimento escalonado.","PeriodicalId":9244,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Poultry Science","volume":"57 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.1000,"publicationDate":"2023-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Uso de pastagem diferida e não diferida no período seco\",\"authors\":\"Pedro Paulo Policiano Públio, A. J. V. 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Uso de pastagem diferida e não diferida no período seco
Objetivou-se com esta revisão, averiguar o uso de pastagem diferida e não diferida, no período seco, como ferramenta para manter o desempenho dos animais ao longo do ano. Em regiões de clima tropical, que englobam a maior parte do território brasileiro, a produção de forragem é caracterizada por dois períodos distintos: das águas e da seca. Essa estacionalidade afeta tanto a produção quanto a qualidade da forragem, resultando em efeitos negativos sobre o desempenho animal e na produção por área. Diante dessas circunstâncias é preciso usar estratégias para minimizar o déficit de forragem durante a estacionalidade, principalmente no período seco do ano. Uma das estratégias é o diferimento de pastagem, prática que incide em não utilizar uma área de pastagem por um determinado período, sendo a primeira técnica de maior facilidade e de grande viabilidade, principalmente pelo baixo custo de implantação. Esse manejo consiste em vedar aproximadamente 40% das áreas de pastagens no início de fevereiro para utilização no mês de maio a julho; e o restante será vedado no início de Março para utilização de Agosto a meados de Outubro. Assim, o uso da pastagem é feito de forma mais eficiente e com melhor valor nutritivo ao longo do período de utilização do pasto diferido. A escolha da espécie forrageira, quanto à época de diferimento e utilização do pasto diferido deve ser analisada em cada caso particular, levando em consideração o conhecimento dos padrões de crescimento e desenvolvimento da planta no ambiente em que se encontra. A redução no período em que o pasto permanece diferido e a realização da adubação com Nitrogênio (N2), são práticas de manejo que podem contribuir para melhorar o valor nutritivo da forragem. O uso tanto da pastagem diferida quanto da não diferida são alternativas viáveis para o período seco. A escolha dos sistemas é dependente das condições climáticas de cada região, do objetivo do produtor e do nível tecnológico da propriedade rural. O desempenho dos animais é limitado durante o período seco, em ambos os sistemas, sendo observado resultados positivos quando a suplementação é utilizada. Quando se optar pelo diferimento, deve-se observar o período do diferimento, a altura inicial do diferimento e o uso da adubação nitrogenada aliado ao diferimento escalonado.
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Ciência Avícola surgiu em 1999 a partir da necessidade que a comunidade científica possuía de um periódico para veiculação e publicação de seus trabalhos, com a publicação de três números anuais.
A Revista conta hoje com um corpo editorial altamente qualificado e com artigos científicos desenvolvidos pelos maiores especialistas da área, o que a cada dia atrai mais leitores em busca de inovação e respaldo técnico.
Devido à credibilidade que conquistou pelos esforços de sus autores, relatores e revisores, a Revista ganhou caráter de coleção, sendo consultada como fonte segura de estudo desenvolvidos na Avicultura.
A partir de 2003 – volume 5 -, a Revista passou a chamar-se Brazilian Journal of Poultry Science, e todos os trabalhos passaram a ser publicados em inglês. No mesmo ano subiu para quatro o número de revistas por volume, ampliando-se assim os trabalhos publicados anualmente.