Camila Diogo de Souza, Carolina Kesser Barcellos Dias
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A noção de agência tem sido usada com frequência na Arqueologia há mais de trinta anos. Durante este período, os significados e os usos do conceito de agência foram apropriados e transformados a partir dos paradigmas das diferentes linhas interpretativas arqueológicas. Contudo, muitas vezes, tais usos carecem de discussões teóricas e explicitações didáticas claras sobre as origens, princípios e modelos da noção de agência. Recentemente, o conceito de agência tem sido subsumido a uma revisão e debate teórico e metodológico cada vez mais intenso na área dos estudos da cultura material e tornou-se ponto central no processo de entendimento das sociedades do passado por meio do estudo relacional entre pessoas, materialidade e campos de ação. Este artigo visa apresentar e discutir o desenvolvimento da noção de agência, seus fundamentos e parâmetros aplicados aos estudos da cultura material. Iremos explorar teoricamente o conceito no campo da Antropologia visando entender como seus pressupostos alcançaram a Teoria Arqueológica e fornecer alguns instrumentos e recursos didáticos para a adoção e a aplicabilidade dos usos e significados da agência material.