Herlla Sofia Sales de Melo, Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo, Milena Melo Varela Ayres de Melo, Victor Leonardo Mello Varela Ayres de Melo, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima, Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi, R. Melo
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Material e Método: Trata-se de um estudo observacional transversal, no qual foi avaliada a prevalência de lesões em boca e face e os aspectos clínicos e sociodemográficos associados ao diagnóstico, em um Centro de Especialidades Odontológicas localizado no interior pernambucano. Resultados: 116 indivíduos participaram do estudo, 51,72% (n=60) da amostra tinham problemas dentários, 35,34% (n=41) apresentaram lesões em face, 7,75% (n=9) demonstraram lesões localizadas em boca, 5,17% (n=6) apresentaram disfunção da articulação temporomandibular ou outro problema. No tocante às lesões orofaciais, a distribuição por sexo demonstrou prevalência de 60,0% em mulheres e 40,0% em homens. 58% dos indivíduos eram leucodermas e 42% melanodermas. 56,0% identificavam-se como agricultores. Não foi diagnosticada nenhuma neoplasia maligna intraoral, mas identificou-se uma lesão com potencial de malignização, a queilite actínica. 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Prevalência de Lesões Orofaciais em um Centro de Especialidades Odontológicas Localizado no Município de Venturosa-PE, Brasil: Estudo Transversal
Introdução: De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no ano de 2022 o câncer oral ocupou a quinta posição em prevalência no sexo masculino e a décima terceira em mulheres. Além disso, no Brasil as neoplasias malignas cutâneas são as mais comuns, especialmente o câncer de pele não melanoma. Objetivo: Compreender a prevalência e epidemiologia do câncer orofacial na população estudada. Material e Método: Trata-se de um estudo observacional transversal, no qual foi avaliada a prevalência de lesões em boca e face e os aspectos clínicos e sociodemográficos associados ao diagnóstico, em um Centro de Especialidades Odontológicas localizado no interior pernambucano. Resultados: 116 indivíduos participaram do estudo, 51,72% (n=60) da amostra tinham problemas dentários, 35,34% (n=41) apresentaram lesões em face, 7,75% (n=9) demonstraram lesões localizadas em boca, 5,17% (n=6) apresentaram disfunção da articulação temporomandibular ou outro problema. No tocante às lesões orofaciais, a distribuição por sexo demonstrou prevalência de 60,0% em mulheres e 40,0% em homens. 58% dos indivíduos eram leucodermas e 42% melanodermas. 56,0% identificavam-se como agricultores. Não foi diagnosticada nenhuma neoplasia maligna intraoral, mas identificou-se uma lesão com potencial de malignização, a queilite actínica. Isolando-se as lesões em face, 14,63% foram representadas pelo carcinoma basocelular e 26,82% pelo nevo melanocítico. Conclusão: O estudo demonstrou maior prevalência de lesões faciais em relação às orais, justificada pelo alto índice de exposição desprotegida à radiação solar. Dentre as lesões faciais, carcinoma basocelular e nevo melanocítico merecem destaque. Assim, fazem-se necessárias medidas preventivas efetivas direcionadas para grupos de maior risco.