Bianca Maria Oliveira Luvisaro, Thales Philipe Rodrigues Silva, Mariana Santos Felisbino-Mendes, Tércia Moreira Ribeiro da Silva, Roberta Barros da Silva, Sheila Aparecida Ferreira Lachtim, Giselle Lima de Freitas, Fernanda Penido Matozinhos
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Eventos adversos após a vacina papilomavírus humano em adolescentes no estado de Minas Gerais
Objetivo: investigar as notificações dos eventos adversos pós-vacinação papilomavírus humano no Estado de Minas Gerais, segundo a localidade de notificação, causalidade, gravidade, bem como a evolução dos casos. Métodos: estudo epidemiológico realizado com os dados de 2015-2019, notificados no Sistema de Informação de Vigilância de Eventos Adversos. Os dados foram analisados e apresentadas em proporções, segundo as macrorregiões de saúde e os anos do estudo. Resultados: em 2015, foram notificados 26,41% eventos adversos, sendo o ano com maior notificação. Ao se analisar as macrorregiões de saúde, Vale do Jequitinhonha apresentou a menor prevalência de registro, com 0,43%, e a Centro a maior prevalência de notificação (30,95%). Os eventos adversos locais mais prevalentes foram: dor (56,48%) e edema (38,89%). Já quanto aos eventos sistêmicos a cefaleia (29,69%) e gastroenterite (29,69%) tiveram os maiores registros de casos. Os eventos classificados como eventos adversos não graves (59,82%) foram os mais prevalentes e, quanto a causa, 35,94% deles foram atribuídos aos erros de imunização. Conclusão: este estudo reforça que os eventos adversos pós-vacina de HPV foram, em sua maioria, eventos não graves, demonstrando, portanto, a segurança da vacina HPV para o público adolescente e contribuindo para o aumento das taxas de cobertura vacinal.