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CIDADE SUBVERSIVA: O RIO DE JANEIRO EM PLANOS E FUGAS
Em um mundo que, pouco a pouco, é dominado pela urbanização, observar a realidade citadina significa analisar de perto a vida da maior parte dos habitantes do planeta. Nas Relações Internacionais, este movimento é compatível com o que Matt Davies chama de “encontrar o internacional no everyday” (2016, p.2), isto é, entender como as rotinas que consideramos tão simplesmente cotidianas estão impregnadas por fenômenos globais. Sendo a desigualdade um dos fenômenos mais marcantes da vida urbana no Sul Global, este artigo busca investigar como diferentes classes socioeconômicas interagem com a cidade. Como fonte de trabalho, moradia ou lazer, o tecido plástico da cidade parece sempre se moldar para garantir mais uma possibilidade àqueles que estão dispostos a explorá-lo de forma subversiva em práticas que desafiam noções e binários (que se pretendem) estáticos como público-privado e formal-informal.