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Desde pelo menos a década de 1990 houve quem proclamasse o fim da história social, seja pela concorrência da história cultural com sua tendência a ver o mundo apenas como representação, seja pelo desafio metodológico proposto pela virada ou giro linguístico. Em um artigo provocativo de 1995 publicado na revista britânica Social History, Patrick Joyce lançava a indagação e ao mesmo tempo a respondia proclamando o fim da história social tal como existia até então. Joyce está entre os poucos exemplos de historiadores que ao abraçarem um perspectiva pós-moderna tentaram aplicá-la na sua produção como pesquisador como seus trabalhos posteriores tornam evidente, nele há uma ruptura com categorias que considera reificadas e criações normativas da modernidade, tal como classe social. Como alternativa analítica propõe o indivíduo. Ao mesmo tempo, nega qualquer possibilidade de um real que não seja fruto da construção cultural e discursiva.