Virgílio Otávio Teles Ferreira Alves, A. Firmo, Daniele de Castro Pessoa de Melo, D. Ferreira, R. F. Silva
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A fase de experimentação foi encerrada após 80 dias de cultivo, quando as mudas atingiram uma altura em torno de 20 cm. Posteriormente foram medidas o comprimento total, o diâmetro do colmo e a quantidade de folhas de cada muda. O estudo mostrou que na medida em que se aumentou os níveis de lodo do viveiro de peixe, houve um incremento no desenvolvimento das mudas. O tratamento com 100% de inclusão de lodo obteve o melhor rendimento, com os seguintes resultados: 28,03 cm de média do comprimento total, 1,81 mm de média do diâmetro do colmo e 18,18 a média do número de folhas. A matéria orgânica e os macronutrientes encontrados no lodo dos viveiros podem ser disponibilizados para as plantas como condicionador de solo, economicamente viável, proporcionando ganhos de produtividade. A pesquisa forneceu subsídios para a utilização dos resíduos do lodo do fundo dos viveiros na produção de mudas. 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Uso do lodo proveniente dos viveiros de cultivos de peixes na produção de mudas de Pitanga (Eugenia Uniflora l.)
O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do lodo proveniente de viveiros de cultivo de peixes na produção de mudas de pitanga, Eugenia uniflora L., através da Interação Agricultura - Aquicultura (IAA), como uma forma de mitigar o impacto ambiental causado pela piscicultura. Para a avaliação da composição do lodo, foram coletadas amostras de um viveiro de produção de peixes e analisadas as variáveis físico-químicas, matéria orgânica, umidade, relação carbono/nitrogênio e macronutrientes. O lodo foi aplicado no solo, em diferentes proporções, para verificação do crescimento das mudas em casa de vegetação. O desenho experimental foi inteiramente casualizado, com quatro blocos, cada bloco contendo cinco tratamentos e quatro repetições. A fase de experimentação foi encerrada após 80 dias de cultivo, quando as mudas atingiram uma altura em torno de 20 cm. Posteriormente foram medidas o comprimento total, o diâmetro do colmo e a quantidade de folhas de cada muda. O estudo mostrou que na medida em que se aumentou os níveis de lodo do viveiro de peixe, houve um incremento no desenvolvimento das mudas. O tratamento com 100% de inclusão de lodo obteve o melhor rendimento, com os seguintes resultados: 28,03 cm de média do comprimento total, 1,81 mm de média do diâmetro do colmo e 18,18 a média do número de folhas. A matéria orgânica e os macronutrientes encontrados no lodo dos viveiros podem ser disponibilizados para as plantas como condicionador de solo, economicamente viável, proporcionando ganhos de produtividade. A pesquisa forneceu subsídios para a utilização dos resíduos do lodo do fundo dos viveiros na produção de mudas. Para o desenvolvimento de uma piscicultura sustentável, é fundamental que haja um aproveitamento dos resíduos gerados pelos viveiros na agricultura, possibilitando a sua mitigação e o destino correto do resíduo.