J. Gonçalves, Raynon Joel Monteiro Alves, A. Martins, E. H. A. Andrade
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A distribuição temporal das publicações listadas foi esparsa durante o período analisado, com predominância a partir de 2018, tendo abordagens sobre a caracterização, mudanças e segurança alimentar no contexto da agrobiodiversidade. Os manuscritos possuem acesso livre ao público, sendo os artigos os mais citados, e inúmeros métodos e técnicas foram utilizados nestas pesquisas. As categorias de uso de plantas abordadas foram a alimentar e a medicinal, com destaque para as famílias Lamiaceae, Asteraceae e Fabaceae. 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Agrobiodiversidade em comunidades quilombolas do Brasil: uma abordagem cienciométrica e perspectivas de estudo
Este estudo objetivou realizar uma abordagem cienciométrica sobre as pesquisas de agrobiodiversidade em comunidades quilombolas no Brasil, durante o período de 2000 a 2021, utilizando diferentes bases de dados virtuais. Os dados quantitativos foram analsiados descritivamente e para gerar as perspectivas sobre a temática, com base na cienciometria, utilizou-se a literatura pertinente, que foi analisada qualitativamente. Foram encontradas 39 produções acadêmico-científicas desenvolvidas por autores predominantemente transeuntes, com predomínio de dissertações e artigos, sobretudo, em relação aos quilombolas da região Centro-oeste, vinculados à Universidade de Brasília. A distribuição temporal das publicações listadas foi esparsa durante o período analisado, com predominância a partir de 2018, tendo abordagens sobre a caracterização, mudanças e segurança alimentar no contexto da agrobiodiversidade. Os manuscritos possuem acesso livre ao público, sendo os artigos os mais citados, e inúmeros métodos e técnicas foram utilizados nestas pesquisas. As categorias de uso de plantas abordadas foram a alimentar e a medicinal, com destaque para as famílias Lamiaceae, Asteraceae e Fabaceae. Diante da agrobiodiversidade quilombola no Brasil ainda são mínimos os trabalhos desenvolvidos e divulgados no meio acadêmico-científico, com perspectivas relacionadas ao fomento de projetos e políticas públicas para a conservação ambiental, incremento de conhecimentos tradicionais e de manejo dos recursos no acervo científico, manutenção das comunidades e do modo de vida tradicional, e investimentos em Ciência e Biotecnologia, principalmente em regiões muito ameaçadas por ações antrópicas.