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Abstract
O artigo visa a demonstrar como a crítica de Ludwig Feuerbach a Hegel é de matriz filosófica aristotélica. Para isso, analisaremos inicialmente o primeiro grande texto de Feuerbach contra seu velho mestre, "Para a Crítica da Filosofia de Hegel" (1839). Nele já aparecerão praticamente todos os temas que marcarão suas importantes obras do início da década de 1840. Como buscaremos desenvolver, a matriz aristotélica insere Feuerbach na longa tradição filosófica da lógica da identidade, da não-contradição, de uma filosofia essencialista (uma ousiologia). Seu projeto ontológico – e o de verniz socialista dele derivado – revela-se assim uma onto-teologia, resultando numa via completamente oposta à negativa e revolucionária (dialética) desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels após 1845.