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Abstract
Profundamente tocado pelos escritos do filósofo que declarou a morte de Deus, Barthes analogamente declara a morte do autor; dada a impossibilidade de conhecimento claro e distinto, a exposição de sua contra teoria do texto deve ser condizente: fragmentada e exposta através de metáfora. Assim, este artigo tem por mote abrir caminho para uma aproximação entre a dança e a escritura de Barthes, mostrando-se a necessidade de um estilo de exposição em que conceitos são metaforizados e articulados para se movimentar, impulsionados pelo que se afirma no lugar da ciência: o prazer. Para tanto, será revista a influência de Nietzsche sobre Barthes, de modo a evidenciar a necessidade de uma tal escrita, que culminará em O prazer do texto barthesiano, marco na vida escritural de Barthes em que teoria e sensualidade se confundem, como aqui se quer mostrar.