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Abstract
O artigo emerge com o objetivo de registrar e analisar cinco trajetórias de professoras mulheres nas danças de salão engajadas em propostas pedagógicas insurgentes. Trazendo a imagem da “dama rebelde” como dispositivo provocativo que auxilia a pensar os padrões cisheternormativos-patriarcais e coloniais nas danças de salão. Desse modo, através das vozes dessas professoras apresento como tem sido abordada a formação das mulheres nesse espaço e quais as alternativas pedagógicas criadas por elas ao promoverem experiências mais plurais, igualitárias e diversificadas nesse espaço. Sendo assim, vemos proposições singulares sendo criadas que acreditam na dança a dois como uma prática de transformadora social. Destituindo os papéis na dança de uma correlação com os gêneros dos participantes, desconstruindo a dramaturgia heterossexual, promovendo processos de autônima e respeito as singularidades dos participantes e apontando para uma condução na dança baseada no princípio da escuta ao invés da ação.