{"title":"Censura à diversidade sociocultural numa propaganda do Banco do Brasil: Análise das justificativas para a deslegitimação do outro","authors":"Fábio Ferreira Pinto, Vânia de Moraes","doi":"10.17648/eidea-19-2372","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho discute, sob a luz da Análise Crítica do Discurso, as noções de dominação e poder, no que tange à participação e/ou relação com as minorias, sobretudo negros e a comunidade LGBTQ+ (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queers), a partir das justificativas dadas à censura a uma peça publicitária do Banco do Brasil, veiculada não apenas na televisão, mas em qualquer outra plataforma; e das práticas discursivas envolvidas nesse processo. Para tanto, o triângulo proposto por Van Dijk (1993, 2012, 2017), cuja composição é discurso – cognição – sociedade respalda essa pesquisa. Além de Van Dijk, o arcabouço teórico abarcará os trabalhos de Pedro (1997) e Fairclough (2001), sobre discurso e sociedade. Do ponto de vista de resultado da análise, constata-se que há uma tentativa, da parte de quem detém o controle ao acesso do discurso, de legitimar uma posição preconceituosa pela deslegitimação do outro.","PeriodicalId":359054,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/eidea-19-2372","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho discute, sob a luz da Análise Crítica do Discurso, as noções de dominação e poder, no que tange à participação e/ou relação com as minorias, sobretudo negros e a comunidade LGBTQ+ (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queers), a partir das justificativas dadas à censura a uma peça publicitária do Banco do Brasil, veiculada não apenas na televisão, mas em qualquer outra plataforma; e das práticas discursivas envolvidas nesse processo. Para tanto, o triângulo proposto por Van Dijk (1993, 2012, 2017), cuja composição é discurso – cognição – sociedade respalda essa pesquisa. Além de Van Dijk, o arcabouço teórico abarcará os trabalhos de Pedro (1997) e Fairclough (2001), sobre discurso e sociedade. Do ponto de vista de resultado da análise, constata-se que há uma tentativa, da parte de quem detém o controle ao acesso do discurso, de legitimar uma posição preconceituosa pela deslegitimação do outro.