R. M. Rosa, Marta Corrêa de Moraes, Luciana De Freitas Silveira
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Abstract
Este ensaio diz das tantas questões suscitadas pelo filme “Mother of George”, de Andrew Dosunmu, EUA, 2013. Falamos aqui sobre aquilo que nos aconteceu enquanto espectadores(as) da obra. Compartilhamos o modo como os nossos corpos e olhares foram atravessados pelo filme, quer dizer, o estado de sensibilização estético-política instaurado em nós. Com essa intenção, apresentamos rastros deste encontro com os personagens Adenike e Ayodele, casal nigeriano que vive no Brooklyn e tece cotidianamente as linhas que envolvem a (im)possibilidade de conceber um bebê. Como expectadores(as) inquietos(as), somos envolvidos(as) pela vida que pulsa em um cenário no qual gênero, alteridade, natalidade, tradição, matriarcado, sofrimento, cuidado e arranjos familiares anunciam formas de (re)existência à cidade e ao grotesco emoldurado pelos olhares da branquitude. Acompanhamos os passos dos(as) personagens pelas avenidas da cidade e ao seguir suas marcas viajamos entre rapidez, lentidão, desterritorialização e acontecimentos que dão contorno, movimento e desfecho ao filme.