Stefany Costa Silva, Luciane Cristina Feltrin de Oliveira
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Abstract
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) sob influência do movimento da Reforma Psiquiátrica propôs um novo modelo para a atenção à saúde mental focado na Atenção Primária em Saúde (APS). Porém, a mudança do modelo de atenção ainda possui algumas barreiras de acesso dos usuários aos serviços de saúde. Esta pesquisa busca analisar a produção científica sobre o acesso dos usuários do SUS à atenção psicossocial. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram usados os descritores: “acesso aos serviços de saúde” “atenção primária à saúde”, “serviços de saúde mental” nas bases de dados da SciELO, Medline/PubMed e Lilacs, resultando na inclusão de 13 estudos. Os dados foram analisados de acordo com a análise temática de conteúdo, constituída pela pré-análise, pela exploração do material e pelo tratamento dos resultados obtidos/interpretação. Os resultados evidenciaram como a APS tem articulado o acesso à atenção psicossocial, bem como as dificuldades que enfrenta no uso das tecnologias leves para o manejo de transtornos mentais e sofrimento psíquico. E, no campo da atenção secundária e no acesso aos serviços da atenção psicossocial, existem dificuldades estruturais, físicas e sociais. Além disso, evidenciam-se lacunas na produção acerca do acesso às diferentes modalidades dos Centros de Atenção Psicossocial e das residências terapêuticas. Assim, apesar do direito à saúde conquistado e da reorientação do modelo de atenção à saúde mental com foco na APS, esse nível de atenção ainda não consegue ser resolutivo.