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Abstract
Este artigo tem o propósito de apresentar uma reflexão sobre os resultados metodológicos e de uma experimentação visual no curso de uma pesquisa antropológica, que se colocou diante do desafio ontológico de abrir um arquivo de 500 fotografias adormecidas durante quase décadas. O arquivo constituído por imagens indígenas, Kamayurá do Alto Xingu, pertencentes ao acervo pessoal do antropólogo, Etienne Samain, foi interrogado à luz da sua própria condição de silêncio e do imperativo de privilegiar, antes de tudo, o ato de olhar e escutar as imagens. Neste artigo, o leitor poderá conhecer o percurso metodológico traçado, acompanhando parte dos resultados provenientes de uma dupla experiência de trabalho realizada neste arquivo fotográfico sobre os índios Kamayurá - a da pesquisa e a do próprio produtor das imagens. Em seguida poderá ver a experimentação visual das Cartas Poéticas de Imagens, constructo de uma experiência de montagem visual com as fotografias do arquivo.