Fabíola Moreira Casimiro de Oliveira, Anderson Belmont Correia de Oliveira, Joyce Lane Braz Virgolino da Silva
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Abstract
Introdução: A hanseníase é uma doença fragilizante quando não tratada e esse fato agrava-se quando o indivíduo acometido é uma pessoa idosa. Objetivo: Caracterizar o perfil da Hanseníase no município de João Pessoa. Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo, de coleta retrospectiva, por meio do DATASUS referentes a hanseníase diagnosticados em maiores de 60 anos no município de João Pessoa, Paraíba, entre os anos de 2016 e 2018. A coleta de dados foi por meio do TABNET e as variáveis: sexo, tipo de hanseníase, modo de entrada e detecção, avaliação de incapacidades no diagnóstico e na cura, presença de lesões cutâneas, forma clínica e tipo de saída. Utilizou-se o Microsoft Excel 2010 para tratamento de dados com análise pelo uso da literatura. Resultados: Identificou-se que dos 292 casos de hanseníase, 71 deles (24,31%) em idosos, 76,06% destes de 60-69 anos e 52,11% do sexo feminino. A forma clínica dimorfa foi predominante com 31 (43,66%), classificação multibacilar de 46 (64,79%). O modo de entrada por casos novos (83,10%), detectados por encaminhamento (54,93%), tipo de saída por cura (35,52%). Quanto à avaliação das incapacidades físicas no diagnóstico prevaleceu o Grau 0 (47,89%). Conclusão: os resultados demonstram que as idosas são vulneráveis à Hanseníase. Há fragilidade no preenchimento da notificação, uma vez que 35,21% casos com saída ignorados, considera-se que a subnotificação pode gerar imprecisão de informações para novas pesquisas.