{"title":"INSERÇÃO DE IMIGRANTES NO MERCADO DE TRABALHO DOS MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE DO SUDESTE BRASILEIRO","authors":"N. Gomes, R. Matos, C. Lobo","doi":"10.33026/peg.v22i3.8446","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A região Sudeste, a mais dinâmica do Brasil em todo o século XX, responde por uma parcela expressiva da economia brasileira. Em 2010, essa região possuía 1.668 municípios, dentre eles grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, que envolvem uma extraordinária infraestrutura produtiva. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a força de trabalho migrante nos municípios de pequeno porte do Sudeste, nas três últimas décadas, com intuito de apontar novas tendências econômicas, bem como refletir sobre o papel desses municípios como centralidades emergentes. Utilizou-se os microdados do censo demográfico de 1991, 2000 e 2010 dado sua cobertura geográfica e amplo leque de variáveis que concentram, possibilitam o delineamento de uma rede de fluxos migratórios de trabalhadores. Os resultados permitiram indicar aspectos amplos do comportamento econômico regional no Sudeste brasileiro e demonstraram a existência de arranjos espaciais compostos por pequenos municípios protagonistas de práticas não unicamente centradas na agricultura, como em outrora. RESUMO: A região Sudeste, a mais dinâmica do Brasil em todo o século XX, responde por uma parcela expressiva da economia brasileira. Em 2010, essa região possuía 1.668 municípios, dentre eles grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, que envolvem uma extraordinária infraestrutura produtiva. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a força de trabalho migrante nos municípios de pequeno porte do Sudeste, nas três últimas décadas, com intuito de apontar novas tendências econômicas, bem como refletir sobre o papel desses municípios como centralidades emergentes. Utilizou-se os microdados do censo demográfico de 1991, 2000 e 2010 dado sua cobertura geográfica e amplo leque de variáveis que concentram, possibilitam o delineamento de uma rede de fluxos migratórios de trabalhadores. Os resultados permitiram indicar aspectos amplos do comportamento econômico regional no Sudeste brasileiro e demonstraram a existência de arranjos espaciais compostos por pequenos municípios protagonistas de práticas não unicamente centradas na agricultura, como em outrora.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"357 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33026/peg.v22i3.8446","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A região Sudeste, a mais dinâmica do Brasil em todo o século XX, responde por uma parcela expressiva da economia brasileira. Em 2010, essa região possuía 1.668 municípios, dentre eles grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, que envolvem uma extraordinária infraestrutura produtiva. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a força de trabalho migrante nos municípios de pequeno porte do Sudeste, nas três últimas décadas, com intuito de apontar novas tendências econômicas, bem como refletir sobre o papel desses municípios como centralidades emergentes. Utilizou-se os microdados do censo demográfico de 1991, 2000 e 2010 dado sua cobertura geográfica e amplo leque de variáveis que concentram, possibilitam o delineamento de uma rede de fluxos migratórios de trabalhadores. Os resultados permitiram indicar aspectos amplos do comportamento econômico regional no Sudeste brasileiro e demonstraram a existência de arranjos espaciais compostos por pequenos municípios protagonistas de práticas não unicamente centradas na agricultura, como em outrora. RESUMO: A região Sudeste, a mais dinâmica do Brasil em todo o século XX, responde por uma parcela expressiva da economia brasileira. Em 2010, essa região possuía 1.668 municípios, dentre eles grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, que envolvem uma extraordinária infraestrutura produtiva. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a força de trabalho migrante nos municípios de pequeno porte do Sudeste, nas três últimas décadas, com intuito de apontar novas tendências econômicas, bem como refletir sobre o papel desses municípios como centralidades emergentes. Utilizou-se os microdados do censo demográfico de 1991, 2000 e 2010 dado sua cobertura geográfica e amplo leque de variáveis que concentram, possibilitam o delineamento de uma rede de fluxos migratórios de trabalhadores. Os resultados permitiram indicar aspectos amplos do comportamento econômico regional no Sudeste brasileiro e demonstraram a existência de arranjos espaciais compostos por pequenos municípios protagonistas de práticas não unicamente centradas na agricultura, como em outrora.