Alice Stephanie Tapia Sartori, Claudia Glavam Duarte
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Abstract
Este artigo é fruto de uma pesquisa que busca identificar e analisar algumas pistas sobre relações que são instigadas entre a Educação do Campo e a Educação Matemática. A fim de potencializar nosso pensamento, partimos de um dos contos de Guimaraes Rosa, intitulado “A terceira margem do rio”. Esse entre lugar mobiliza/força nosso pensar e para analisá-lo buscamos identificar o que dizem professores/pesquisadores no campo da Educação Matemática sobre as relações que estabelecem com a Educação do Campo. Para tanto, foram analisados trabalhos publicados no XII Encontro Nacional de Educação Matemática, a partir de algumas ferramentas da análise do discurso na perspectiva do filósofo Michel Foucault. Tais elementos mobilizaram nosso pensar sobre a(s) matemática(s) que serve(m) à Educação do Campo. De um lado a Matemática Acadêmica, na outra margem, a Etnomatemática. Seria possível a invenção de um terceiro espaço que permita encontros e desencontros que evoquem novos sentidos entre as duas margens que parecem “opostas” nas articulações entre Educação Matemática e Educação do Campo? Neste estudo, queremos pensar a potência do meio com os fluxos advindos de ambas as margens e tudo aquilo que a correnteza pode produzir.