{"title":"A visão do Records in Contexts (RIC) como objeto de fronteira de um grupo de profissionais da Arquivologia no Brasil e do EGAD/ICA","authors":"Graziella Cé, Daniel Flores, L. Campos","doi":"10.58876/rbbd.2023.1911874","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo estudar a visão de um grupo de estudos em arquivos no Brasil e a visão do grupo de Expert Group on Archival Description do International Council on Archives - Egad/ICA sobre o modelo Records In Contexts (RiC-CM), buscando aporte teórico na Ciência da Informação por meio da aplicação da teoria dos objetos de fronteira. Buscou-se entender o conceito do objeto de fronteira, aplicação e uso dentro dos ambientes de arquivo. Foi necessário adaptar essa teoria, delimitando seu uso no sentido de identificar pontos de vista convergentes e divergentes a partir da literatura, não adentrando nos silêncios e conflitos. Para tanto, escolheu-se como comunidade de prática um grupo de discussão brasileiro e do Conselho Nacional de Arquivos nos debates sobre o RiC-CM, refletindo o pensar dos arquivistas brasileiros sobre esse novo modelo conceitual e o (Egad/ICA), que elaborou o RiC-CM. A pesquisa foi qualitativa e de natureza exploratória, proporcionando familiaridade com a temática do presente estudo, por meio do embasamento em pesquisa na literatura. O grupo brasileiro demonstrou compromisso com a descrição, apresentando sugestões de melhorias ao modelo. Considerou que as relações estão em número excessivo, tornando o modelo complexo. Esse grupo sugere uma análise do nível de complexidade no que se refere a viabilidade de implantação. O Egad, por sua vez, dispõe que o modelo trará uma abordagem radicalmente nova para conceituar descrição de arquivo, mudando o paradigma da Arquivologia. Essas visões demonstram a interlocução de pensar dentro do estudo dos objetos de fronteira.","PeriodicalId":322458,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.58876/rbbd.2023.1911874","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem como objetivo estudar a visão de um grupo de estudos em arquivos no Brasil e a visão do grupo de Expert Group on Archival Description do International Council on Archives - Egad/ICA sobre o modelo Records In Contexts (RiC-CM), buscando aporte teórico na Ciência da Informação por meio da aplicação da teoria dos objetos de fronteira. Buscou-se entender o conceito do objeto de fronteira, aplicação e uso dentro dos ambientes de arquivo. Foi necessário adaptar essa teoria, delimitando seu uso no sentido de identificar pontos de vista convergentes e divergentes a partir da literatura, não adentrando nos silêncios e conflitos. Para tanto, escolheu-se como comunidade de prática um grupo de discussão brasileiro e do Conselho Nacional de Arquivos nos debates sobre o RiC-CM, refletindo o pensar dos arquivistas brasileiros sobre esse novo modelo conceitual e o (Egad/ICA), que elaborou o RiC-CM. A pesquisa foi qualitativa e de natureza exploratória, proporcionando familiaridade com a temática do presente estudo, por meio do embasamento em pesquisa na literatura. O grupo brasileiro demonstrou compromisso com a descrição, apresentando sugestões de melhorias ao modelo. Considerou que as relações estão em número excessivo, tornando o modelo complexo. Esse grupo sugere uma análise do nível de complexidade no que se refere a viabilidade de implantação. O Egad, por sua vez, dispõe que o modelo trará uma abordagem radicalmente nova para conceituar descrição de arquivo, mudando o paradigma da Arquivologia. Essas visões demonstram a interlocução de pensar dentro do estudo dos objetos de fronteira.