R. C. Souza, Kauan Gabriel Backes Greggio, Letícia Amantino Maciel, A. Santos
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Abstract
Introdução: A profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um novo método de prevenção à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Logo, o controle é um problema de saúde pública, pois o vírus caracteriza-se por ser assintomático e é incurável. Assim, admite-se o uso da PrEP como alternativa de prevenção à doença. Ela atua como uma estratégia de prevenção através da prescrição de um antirretroviral oral uma vez ao dia, que visa impedir e reduzir que o vírus se espalha antes mesmo do indivíduo ter contato com o agente. Objetivo: Objetiva-se discutir os limites e possibilidades da PrEP e evidenciar o impacto da profilaxia pré-exposição ao HIV em populações vulneráveis. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando ferramentas online de busca de artigos científicos, como: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), MedScape, Scientific Electronic Library Online (Scielo). Foram considerados artigos publicados entre os anos 2017 a 2021. Utilizaram-se os seguintes descritores para seleção dos artigos: profilaxia pré-exposição ao HIV. Resultados: A PrEP apresentou-se como uma opção no controle da alta incidência de HIV, autonomia para escolha e não hierarquização dos métodos, gestão de risco sexual podem favorecer a organização do serviço e cuidado, facilitando a vinculação e retenção dos usuários. A inutilização da prevenção combinada é um real motivo que acaba atenuando o uso de preservativos, aumentando o risco de contágio de outros tipos de IST e até mesmo do HIV, colocando a PrEP como primeiro método de prevenção. Alguns princípios estudados comprovam a eficácia da profilaxia congruente à concessão em participantes com fatores sanguíneos detectáveis dos antirretrovirais, a redução da incidência de HIV foi de 95%. Em homens que fazem sexo com homens e mulheres trans observou-se redução de 44% no risco de contágio por HIV. Conclusão: Concluiu-se que a eficiência da PrEP como política pública de saúde depende de dois aspectos centrais: assegurar que os serviços sejam ambientes culturalmente diversos e livres de discriminação e a intensificação das intervenções comunitárias, incluindo as redes sociais, de forma a reduzir iniquidades no acesso aos serviços e à PrEP.