Letícia Fernanda de Magalhães, Julia Rocha Vargens, Marcela Vaz Ramos
Introdução: O sarampo é uma doença exantemática febril aguda, altamente contagiosa, sendo transmitida através de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A patologia é frequente em crianças e pode acarretar sintomas graves, principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade, em que infecções bacterianas ocorrem com maior frequência. Por consequência do movimento antivacina, o sarampo, que foi erradicado no Brasil em 2016, teve sua reemergência em 2018, após um novo surto no país e, com isso, foi gerado uma preocupação com a vigilância e com a necessidade de ampliação da cobertura vacinal. Objetivo: Relacionar o contexto histórico do sarampo com a reemergência do mesmo no país, além de ressaltar sobre a importância da vacinação. Material e métodos: Foi utilizado neste trabalho, uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, no intervalo de 2018 a 2021. Resultados: Foi observado, ao longo do estudo, que o novo surto do sarampo decorre pela existência de indivíduos suscetíveis a doença, ou seja, pessoas que não são vacinadas ou que estão com o número de vacinas incompletas, como consequência, a população pode contrair facilmente o vírus de habitantes de outros países, visto que o genótipo identificado no Brasil é o mesmo que circula na Venezuela, Líbano e Europa. Para conseguir conter a circulação da doença, o Ministério da Saúde aumentou o número de campanhas a favor da vacinação, revisou prontuários para conseguir achar casos que não foram diagnosticados como sarampo, intensificou a vacinação de estrangeiros que estão nos postos da Polícia Federal em Roraima e aumentou a vigilância epidemiológica do sarampo em lugares com maiores números de ocorrências. Conclusão: Por fim, este estudo demonstrou que se faz necessário uma abordagem do Ministério da Saúde, a fim de conter o número de pessoas expostas por esta doença, haja vista a diminuição na taxa de vacinação e o aumento de estrangeiros, os quais podem conter o vírus, já que não há uma fiscalização e controle adequado para ingressar no país.
{"title":"ANÁLISE CIRCUNSTANCIAL DA REEMERGENCIA DO SARAMPO NO BRASIL","authors":"Letícia Fernanda de Magalhães, Julia Rocha Vargens, Marcela Vaz Ramos","doi":"10.51161/rems/2731","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2731","url":null,"abstract":"Introdução: O sarampo é uma doença exantemática febril aguda, altamente contagiosa, sendo transmitida através de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A patologia é frequente em crianças e pode acarretar sintomas graves, principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade, em que infecções bacterianas ocorrem com maior frequência. Por consequência do movimento antivacina, o sarampo, que foi erradicado no Brasil em 2016, teve sua reemergência em 2018, após um novo surto no país e, com isso, foi gerado uma preocupação com a vigilância e com a necessidade de ampliação da cobertura vacinal. Objetivo: Relacionar o contexto histórico do sarampo com a reemergência do mesmo no país, além de ressaltar sobre a importância da vacinação. Material e métodos: Foi utilizado neste trabalho, uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, no intervalo de 2018 a 2021. Resultados: Foi observado, ao longo do estudo, que o novo surto do sarampo decorre pela existência de indivíduos suscetíveis a doença, ou seja, pessoas que não são vacinadas ou que estão com o número de vacinas incompletas, como consequência, a população pode contrair facilmente o vírus de habitantes de outros países, visto que o genótipo identificado no Brasil é o mesmo que circula na Venezuela, Líbano e Europa. Para conseguir conter a circulação da doença, o Ministério da Saúde aumentou o número de campanhas a favor da vacinação, revisou prontuários para conseguir achar casos que não foram diagnosticados como sarampo, intensificou a vacinação de estrangeiros que estão nos postos da Polícia Federal em Roraima e aumentou a vigilância epidemiológica do sarampo em lugares com maiores números de ocorrências. Conclusão: Por fim, este estudo demonstrou que se faz necessário uma abordagem do Ministério da Saúde, a fim de conter o número de pessoas expostas por esta doença, haja vista a diminuição na taxa de vacinação e o aumento de estrangeiros, os quais podem conter o vírus, já que não há uma fiscalização e controle adequado para ingressar no país.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131292014","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Helena Correia Pereira, Eduarda Emanuelle Silva de Oliveira, Elaine Thayna Trindade Costa, Tamires Costa Franco, Vitor Ferreira Baia
Introdução: A tuberculose (TB), associada a infecção por micobactérias como os bacilos de Koch, não apresenta manifestações sintomáticas antes das primeiras 3 semanas de infecção. Após esse período sintomas como perda de peso acentuada, tosse com presença de inchaço nos gânglios e acometimento da região pulmonar começam a aparecer. Embora possua tratamento, administrado na comunidade pela equipe de saúde, a adesão dos pacientes tornou-se um problema de saúde pública, aumentando a mortalidade e morbidade dos pacientes se associado à administração irregular de fármacos para controle da infecção e a redução da condição imunológica do paciente por doenças oportunistas. Objetivos: Abordar as causas que podem levar ao desenvolvimento de tuberculose multirresistente associada a administração por fármacos. Material e métodos: Revisão da literatura de 2016 a 2021 com características descritivas, coletando produções por meio das bases de dados BVs e Scielo, com associação dos Descritores em Saúde (DECS) em inglês “Tuberculosis” e “Multi-drug resistant tuberculosis” e “Prevalence”. Resultados: Por meio das produções analisadas observou-se, o desenvolvimento em caráter resistente da tuberculose está relacionada a administração irregular de fármacos para combater infecções bacterianas, além das condições imunológicas do paciente, visto que indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) possuem uma probabilidade maior de adquirir o bacilo resistente devido aos mecanismos de defesa imunológica debilitados por conta do tratamento da patologia. Ademais, pacientes com histórico hospitalar de tratamento de microbactérias ou de abandono do uso dos fármacos, são suscetíveis a desenvolverem a forma resistente da doença, devido ao contato prévio com os medicamentos e seu uso em dosagens incorretas. Esse mal-uso medicamentoso pode acarretar na seleção de cepas resistentes, deixando de ser eficaz ao tratamento inicial e contribuindo, assim, para a colonização e transmissão da sua forma resistente, reduzindo as chances de futuras intervenções. Conclusão: Dessa forma, percebe-se que a tuberculose multirresistente pode ser consequência do uso indevido de medicações que, associadas a fatores imunológicos, históricos patológicos, hospitalar e até mesmo fármacos bacteriostáticos, resultam no favorecimento da mutação do bacilo de Koch, selecionando cepas resistentes aos medicamentos utilizados no combate a TB.
{"title":"A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE ASSOCIADA A ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS","authors":"Helena Correia Pereira, Eduarda Emanuelle Silva de Oliveira, Elaine Thayna Trindade Costa, Tamires Costa Franco, Vitor Ferreira Baia","doi":"10.51161/rems/2740","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2740","url":null,"abstract":"Introdução: A tuberculose (TB), associada a infecção por micobactérias como os bacilos de Koch, não apresenta manifestações sintomáticas antes das primeiras 3 semanas de infecção. Após esse período sintomas como perda de peso acentuada, tosse com presença de inchaço nos gânglios e acometimento da região pulmonar começam a aparecer. Embora possua tratamento, administrado na comunidade pela equipe de saúde, a adesão dos pacientes tornou-se um problema de saúde pública, aumentando a mortalidade e morbidade dos pacientes se associado à administração irregular de fármacos para controle da infecção e a redução da condição imunológica do paciente por doenças oportunistas. Objetivos: Abordar as causas que podem levar ao desenvolvimento de tuberculose multirresistente associada a administração por fármacos. Material e métodos: Revisão da literatura de 2016 a 2021 com características descritivas, coletando produções por meio das bases de dados BVs e Scielo, com associação dos Descritores em Saúde (DECS) em inglês “Tuberculosis” e “Multi-drug resistant tuberculosis” e “Prevalence”. Resultados: Por meio das produções analisadas observou-se, o desenvolvimento em caráter resistente da tuberculose está relacionada a administração irregular de fármacos para combater infecções bacterianas, além das condições imunológicas do paciente, visto que indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) possuem uma probabilidade maior de adquirir o bacilo resistente devido aos mecanismos de defesa imunológica debilitados por conta do tratamento da patologia. Ademais, pacientes com histórico hospitalar de tratamento de microbactérias ou de abandono do uso dos fármacos, são suscetíveis a desenvolverem a forma resistente da doença, devido ao contato prévio com os medicamentos e seu uso em dosagens incorretas. Esse mal-uso medicamentoso pode acarretar na seleção de cepas resistentes, deixando de ser eficaz ao tratamento inicial e contribuindo, assim, para a colonização e transmissão da sua forma resistente, reduzindo as chances de futuras intervenções. Conclusão: Dessa forma, percebe-se que a tuberculose multirresistente pode ser consequência do uso indevido de medicações que, associadas a fatores imunológicos, históricos patológicos, hospitalar e até mesmo fármacos bacteriostáticos, resultam no favorecimento da mutação do bacilo de Koch, selecionando cepas resistentes aos medicamentos utilizados no combate a TB.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126542058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Welline Miranda Maia Cirilo, Kevilyn Maria Sarges Moreira, Luciane Pereira Marciano Farias, Laiz do Carmo Souza, Nazaré Cristina Peixoto Lima
Introdução: A doença obstrutiva crônica (DPOC) é uma inflamação, progressiva crônica que causa obstrução nas vias aéreas, com diversas consequências ao pulmão. Em 2003, a DPOC foi considerada a quinta causa de internações no Brasil. Tanto os fumantes ativos quanto os fumantes passivos, podem desenvolver a patologia, pois o tabagismo é um fator frequentemente identificado como causa, uma vez que o cigarro ocasiona uma inflamação pulmonar anormal, por tanto relacionado com a taxa de influência e mortalidade desta doença. A DPOC, causa mudanças nos sistemas respiratório, cardiovascular, mental, físico e socioambiental, além de ter relação ao envelhecimento. O fisioterapeuta atua na doença em todos os níveis de atenção, diminuindo agravos e melhorando a qualidade de vida. Objetivo: O presente estudo avalia o uso dos recursos fisioterapêuticos no idoso com doença obstrutiva crônica. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e PEDro, usando as palavras-chaves: Reabilitação, DPOC e Idosos, os artigos incluídos no período de 2016 a 2021. Resultados: Durante a pesquisa, observou-se que o processo de envelhecimento e a fragilidade, permite que a DPOC traga consequências maiores quando há outras doenças já identificadas no idoso. As principais doenças relatadas são: a asma, hipertensão arterial, diabetes melitus, doenças cardíacas e COVID-19, além de coexistirem, são as mais relatadas com a DPOC. A gravidade da doença em conjunto com os fatores de idade, sexo e situação social são decisões para o tratamento da doença. Sendo assim, esses pacientes devem ser assistidos por uma equipe multiprofissional, onde o fisioterapeuta trabalhará melhora da condição cardiorrespiratória, fortalecimento muscular, visando melhora da execução de atividades de vida diária, ocasionando melhora da qualidade de vida Conclusão: Diante do exposto, a DPOC é uma doença que se manifesta em todas as idades, mais comum no envelhecimento. Portanto, é necessário o acolhimento para população idosa pelos profissionais que acompanharão em conjunto com o fisioterapeuta, desde o diagnóstico à reabilitação.
{"title":"A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) EM IDOSOS E OS RECURSOS FISIOTERAPÊUTICO.","authors":"Welline Miranda Maia Cirilo, Kevilyn Maria Sarges Moreira, Luciane Pereira Marciano Farias, Laiz do Carmo Souza, Nazaré Cristina Peixoto Lima","doi":"10.51161/rems/2739","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2739","url":null,"abstract":"Introdução: A doença obstrutiva crônica (DPOC) é uma inflamação, progressiva crônica que causa obstrução nas vias aéreas, com diversas consequências ao pulmão. Em 2003, a DPOC foi considerada a quinta causa de internações no Brasil. Tanto os fumantes ativos quanto os fumantes passivos, podem desenvolver a patologia, pois o tabagismo é um fator frequentemente identificado como causa, uma vez que o cigarro ocasiona uma inflamação pulmonar anormal, por tanto relacionado com a taxa de influência e mortalidade desta doença. A DPOC, causa mudanças nos sistemas respiratório, cardiovascular, mental, físico e socioambiental, além de ter relação ao envelhecimento. O fisioterapeuta atua na doença em todos os níveis de atenção, diminuindo agravos e melhorando a qualidade de vida. Objetivo: O presente estudo avalia o uso dos recursos fisioterapêuticos no idoso com doença obstrutiva crônica. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e PEDro, usando as palavras-chaves: Reabilitação, DPOC e Idosos, os artigos incluídos no período de 2016 a 2021. Resultados: Durante a pesquisa, observou-se que o processo de envelhecimento e a fragilidade, permite que a DPOC traga consequências maiores quando há outras doenças já identificadas no idoso. As principais doenças relatadas são: a asma, hipertensão arterial, diabetes melitus, doenças cardíacas e COVID-19, além de coexistirem, são as mais relatadas com a DPOC. A gravidade da doença em conjunto com os fatores de idade, sexo e situação social são decisões para o tratamento da doença. Sendo assim, esses pacientes devem ser assistidos por uma equipe multiprofissional, onde o fisioterapeuta trabalhará melhora da condição cardiorrespiratória, fortalecimento muscular, visando melhora da execução de atividades de vida diária, ocasionando melhora da qualidade de vida Conclusão: Diante do exposto, a DPOC é uma doença que se manifesta em todas as idades, mais comum no envelhecimento. Portanto, é necessário o acolhimento para população idosa pelos profissionais que acompanharão em conjunto com o fisioterapeuta, desde o diagnóstico à reabilitação.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"192 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131452396","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Laiz do Carmo Souza, Thais Rocha de Assumpção, Kevilyn Maria Sarges Moreira, Ana Vitoria Tavares Cavalcante, Alexsander Medeiros Pantoja
Introdução: A meningite é uma infecção grave nas meninges causada principalmente por vírus ou bactérias, ou também por parasitas e fungos. Na inflamação por bactérias temos a meningite meningocócica que embora seja rara, é considerada uma das formas mais graves de meningite causada por bactérias, e de elevada incidência em pediatria. Em bebês e em crianças mais velhas essa infecção ocorre frequentemente pelo contato com secreções respiratórias contendo a bactéria causadora da meningite. No Brasil, o SUS faz a disponibilização de vacinas em sua rede, sendo a principal prevenção contra essa bactéria. Objetivo: Verificar a incidência da meningite meningocócica na pediatria e a importância da vacinação. Métodos: Trata-se de um estudo em caráter de revisão integrativa, onde foram utilizados artigos científicos, que tiveram como fonte de pesquisa as bases de dados Pubmed, Scielo, LILACS e Cochrane. Os critérios de inclusão foram artigos do período de 2017 a 2021, relatando a ocorrência de meningite meningocócica em crianças. Os critérios de exclusão foram, artigos inferiores a 2017 e artigos que abordavam a meningite meningocócica sem incidência na pediatria. Resultado: Conforme as buscas, conclui-se que o agente etiológico da meningite meningocócica (MM) é uma bactéria Gram negativa, a Neisseria meningitidis, mais conhecida como meningococo. Sendo encontrado em cerca de 10% na mucosa da nasofaringe em crianças saudáveis e dispersada através de gotículas da saliva em portadores da doença ou por aqueles que são assintomáticos. É uma doença com um tratamento adequado e aproximadamente 10% dos indivíduos acometidos acabam vindo a óbito em países desenvolvidos, já em países em desenvolvimento essa porcentagem é ainda maior chegando a 50%. No Brasil, entre os que sobrevivem, a taxa fica em torno de 20%, alguns acabam desenvolvendo problemas cerebrais e nervosos como incapacidade intelectual, convulsões e perdas auditivas. Foram desenvolvidas 3 tipos de vacinas, a Meningocócica C, Meningocócica ACYW, Meningocócica B, que tem gerado resultados favoráveis e consequentemente diminuição da incidência da doença. Conclusão: Diante dos fatos, a vacinação continua sendo a melhor opção para a prevenção da meningite meningocócica, evitando o desenvolvimento da infecção bacteriana.
{"title":"A MENINGITE MENINGOCÓCICA ACOMETIDA NO PÚBLICO PEDIÁTRICO E A VACINA COMO MÉTODO DE PREVENÇÃO.","authors":"Laiz do Carmo Souza, Thais Rocha de Assumpção, Kevilyn Maria Sarges Moreira, Ana Vitoria Tavares Cavalcante, Alexsander Medeiros Pantoja","doi":"10.51161/rems/2745","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2745","url":null,"abstract":"Introdução: A meningite é uma infecção grave nas meninges causada principalmente por vírus ou bactérias, ou também por parasitas e fungos. Na inflamação por bactérias temos a meningite meningocócica que embora seja rara, é considerada uma das formas mais graves de meningite causada por bactérias, e de elevada incidência em pediatria. Em bebês e em crianças mais velhas essa infecção ocorre frequentemente pelo contato com secreções respiratórias contendo a bactéria causadora da meningite. No Brasil, o SUS faz a disponibilização de vacinas em sua rede, sendo a principal prevenção contra essa bactéria. Objetivo: Verificar a incidência da meningite meningocócica na pediatria e a importância da vacinação. Métodos: Trata-se de um estudo em caráter de revisão integrativa, onde foram utilizados artigos científicos, que tiveram como fonte de pesquisa as bases de dados Pubmed, Scielo, LILACS e Cochrane. Os critérios de inclusão foram artigos do período de 2017 a 2021, relatando a ocorrência de meningite meningocócica em crianças. Os critérios de exclusão foram, artigos inferiores a 2017 e artigos que abordavam a meningite meningocócica sem incidência na pediatria. Resultado: Conforme as buscas, conclui-se que o agente etiológico da meningite meningocócica (MM) é uma bactéria Gram negativa, a Neisseria meningitidis, mais conhecida como meningococo. Sendo encontrado em cerca de 10% na mucosa da nasofaringe em crianças saudáveis e dispersada através de gotículas da saliva em portadores da doença ou por aqueles que são assintomáticos. É uma doença com um tratamento adequado e aproximadamente 10% dos indivíduos acometidos acabam vindo a óbito em países desenvolvidos, já em países em desenvolvimento essa porcentagem é ainda maior chegando a 50%. No Brasil, entre os que sobrevivem, a taxa fica em torno de 20%, alguns acabam desenvolvendo problemas cerebrais e nervosos como incapacidade intelectual, convulsões e perdas auditivas. Foram desenvolvidas 3 tipos de vacinas, a Meningocócica C, Meningocócica ACYW, Meningocócica B, que tem gerado resultados favoráveis e consequentemente diminuição da incidência da doença. Conclusão: Diante dos fatos, a vacinação continua sendo a melhor opção para a prevenção da meningite meningocócica, evitando o desenvolvimento da infecção bacteriana.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127683643","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Renata Pimentel da Silva, Dyanne Katya Pereira Freitas, Rafaela Vieira de Souza
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, esta patologia é endêmica em muitos países e afeta, principalmente a tecido epitelial e os nervos periféricos. A Covid-19, Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), é uma doença recentemente descoberta que afeta principalmente o sistema respiratório humano. Há uma preocupação no monitoramento de pacientes com hanseníase durante a pandemia de Covid-19, pois a rotina dos atendimentos em saúde foi alterada com restrições a serviços não essenciais e recomendações de isolamento social. Objetivo: Identificar os possíveis impactos que a coinfecção M.leprae-SARS-CoV-2 pode ocasionar em pacientes portadores de eritema nodoso leproso (ENL). Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura sobre a temática em artigos publicados no período de 2019 a 2021. Foram utilizados artigos indexados nos bancos de dados: Lilacs, Medline; SciELO e Pubmed. Foram considerados todos os estudos experimentais, observacionais e revisões bibliográficas nacionais e internacionais publicadas. As palavras-chaves utilizadas foram: Covid-19; Hanseníase; Neutrófilos; Covid e ENL. Os artigos mais relevantes foram utilizados na elaboração deste resumo. Resultados: Pacientes com ENL frequentemente apresentam sintomas semelhantes a pacientes com Covid-19, como disfunção olfatória, lesões hepáticas, altos níveis de marcadores NET (redes extracelulares de neutrófilos) séricos, alteração na relação neutrófilo/linfócito e neutrofilia. Pacientes com hanseníase podem ter níveis elevados da DHL e tratamento com talidomida, independentemente da dose, sobretudo em associação com corticosteroides devem, ser considerados como pacientes de maior risco ao desenvolvimento de formas graves da COVID-19. Estudos até o momento publicados não detectou pacientes coinfectados com hanseníase nas formas graves da doença. Conclusão: Há registro da diminuição de casos de Hanseníase, mas há uma preocupação com a subnotificação decorrente da restrição dos atendimentos de saúde na pandemia. Além disso, as consequências de uma coinfecção M.leprae-SARS-CoV-2 ainda estão sendo investigadas e é necessário que sejam tomadas medidas de prevenção e proteção, como vacinação, campanhas de conscientização, divulgação de informações e principalmente, monitoramento de pacientes com hanseníase.
{"title":"IMPACTO DA COVID-19 EM PACIENTES COM HANSENÍASE","authors":"Renata Pimentel da Silva, Dyanne Katya Pereira Freitas, Rafaela Vieira de Souza","doi":"10.51161/rems/2748","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2748","url":null,"abstract":"Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, esta patologia é endêmica em muitos países e afeta, principalmente a tecido epitelial e os nervos periféricos. A Covid-19, Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), é uma doença recentemente descoberta que afeta principalmente o sistema respiratório humano. Há uma preocupação no monitoramento de pacientes com hanseníase durante a pandemia de Covid-19, pois a rotina dos atendimentos em saúde foi alterada com restrições a serviços não essenciais e recomendações de isolamento social. Objetivo: Identificar os possíveis impactos que a coinfecção M.leprae-SARS-CoV-2 pode ocasionar em pacientes portadores de eritema nodoso leproso (ENL). Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura sobre a temática em artigos publicados no período de 2019 a 2021. Foram utilizados artigos indexados nos bancos de dados: Lilacs, Medline; SciELO e Pubmed. Foram considerados todos os estudos experimentais, observacionais e revisões bibliográficas nacionais e internacionais publicadas. As palavras-chaves utilizadas foram: Covid-19; Hanseníase; Neutrófilos; Covid e ENL. Os artigos mais relevantes foram utilizados na elaboração deste resumo. Resultados: Pacientes com ENL frequentemente apresentam sintomas semelhantes a pacientes com Covid-19, como disfunção olfatória, lesões hepáticas, altos níveis de marcadores NET (redes extracelulares de neutrófilos) séricos, alteração na relação neutrófilo/linfócito e neutrofilia. Pacientes com hanseníase podem ter níveis elevados da DHL e tratamento com talidomida, independentemente da dose, sobretudo em associação com corticosteroides devem, ser considerados como pacientes de maior risco ao desenvolvimento de formas graves da COVID-19. Estudos até o momento publicados não detectou pacientes coinfectados com hanseníase nas formas graves da doença. Conclusão: Há registro da diminuição de casos de Hanseníase, mas há uma preocupação com a subnotificação decorrente da restrição dos atendimentos de saúde na pandemia. Além disso, as consequências de uma coinfecção M.leprae-SARS-CoV-2 ainda estão sendo investigadas e é necessário que sejam tomadas medidas de prevenção e proteção, como vacinação, campanhas de conscientização, divulgação de informações e principalmente, monitoramento de pacientes com hanseníase.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131042326","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucas Gomes Costa de Paula, Maria de Lourdes Lima Menezes de Oliveira, Raquel Fernandes Costa, Carla de Oliveira Arcebispo
Introdução: Em dezembro de 2019 a Organização Mundial de Saúde (OMS) é notificada sobre uma pneumonia de etiologia desconhecida identificada na China. Foi identificado que sua transmissão ocorria por meio de gotículas contaminadas por partículas virais originarias do nariz e boca de uma pessoa infectada. Com um vertiginoso aumento de casos e óbitos pelo mundo a OMS decreta em março de 2020 a pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19). Objetivos: Comparar as duas ondas da COVID-19 em pacientes atendidos no hospital utilizando-se de indicadores de gestão hospitalar. Material e métodos: Trata-se estudo transversal com abordagem analítica-descritiva, com dados obtidos de março de 2020 até outubro de 2021. Resultados: Na 1º onda, entre os meses de março a setembro de 2020, foram diagnosticados 175 pacientes com COVID-19 (27% de todos os casos confirmados até agora), 44 dos quais evoluíram para óbito. A taxa de ocupação nesse período em leitos de UTI foi de 56% enquanto os leitos de enfermaria foram de 64%. Já na 2ª onda, entre dezembro de 2020 e junho de 2021 foram diagnosticados 475 pacientes com COVID (125 óbitos), representando um total de 62% de todos os casos confirmados até o momento. A taxa de ocupação no período em leitos de terapia intensiva e enfermaria foram respectivamente 72% e 60%. Conclusão: A 2ª onda da COVID se mostrou mais intensa ocasionando mais internações e mais óbitos. A ocupação hospitalar de leitos de COVID foi maior na segunda onda atingido em alguns meses uma ocupação de mais de 90% para terapia intensiva. Com o avanço da vacinação todos estes índices foram perdendo força nos meses subsequentes.
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM COVID-19 NA 1ª E 2ª ONDA ATENDIDOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO UNIVERSITÁRIO DE GRANDE PORTE","authors":"Lucas Gomes Costa de Paula, Maria de Lourdes Lima Menezes de Oliveira, Raquel Fernandes Costa, Carla de Oliveira Arcebispo","doi":"10.51161/rems/2741","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2741","url":null,"abstract":"Introdução: Em dezembro de 2019 a Organização Mundial de Saúde (OMS) é notificada sobre uma pneumonia de etiologia desconhecida identificada na China. Foi identificado que sua transmissão ocorria por meio de gotículas contaminadas por partículas virais originarias do nariz e boca de uma pessoa infectada. Com um vertiginoso aumento de casos e óbitos pelo mundo a OMS decreta em março de 2020 a pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19). Objetivos: Comparar as duas ondas da COVID-19 em pacientes atendidos no hospital utilizando-se de indicadores de gestão hospitalar. Material e métodos: Trata-se estudo transversal com abordagem analítica-descritiva, com dados obtidos de março de 2020 até outubro de 2021. Resultados: Na 1º onda, entre os meses de março a setembro de 2020, foram diagnosticados 175 pacientes com COVID-19 (27% de todos os casos confirmados até agora), 44 dos quais evoluíram para óbito. A taxa de ocupação nesse período em leitos de UTI foi de 56% enquanto os leitos de enfermaria foram de 64%. Já na 2ª onda, entre dezembro de 2020 e junho de 2021 foram diagnosticados 475 pacientes com COVID (125 óbitos), representando um total de 62% de todos os casos confirmados até o momento. A taxa de ocupação no período em leitos de terapia intensiva e enfermaria foram respectivamente 72% e 60%. Conclusão: A 2ª onda da COVID se mostrou mais intensa ocasionando mais internações e mais óbitos. A ocupação hospitalar de leitos de COVID foi maior na segunda onda atingido em alguns meses uma ocupação de mais de 90% para terapia intensiva. Com o avanço da vacinação todos estes índices foram perdendo força nos meses subsequentes.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114224269","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Raquel Fernandes Costa, Maria de Lourdes Lima Menezes de Oliveira, Carla de Oliveira Arcebispo, Lucas Gomes Costa de Paula
Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK) que afeta principalmente os pulmões, é um a doença resistente a múltiplos medicamentos (TB-MR) sendo um desafio a ser enfrentado devido ao difícil tratamento, controle e grande número de pessoas acometidas. No Brasil a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose. Objetivos: descrever o perfil epidemiológico dos casos de tuberculose atendidos em um serviço ambulatorial de Minas Gerais. Material e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, descritivo e retrospectivo entre os anos de 2016 e 2020. Resultados: Os dados analisados foram de 226 casos de TB, a análise descritiva foi realizada utilizando-se o software Microsoft Excel 2010®. Nos resultados observa- se predomínio do sexo masculino 55,3%, maior porcentagem em pacientes na faixa etária de 20 a 59 anos; uma predominância em pacientes portadores da doença em sua forma pulmonar 61,08%; maior incidência de entrada por casos novos 93,77%; com 46,6% de encerramento dos casos por cura, 22,33% por abandono, 4,85% por óbito por TB, 3,39 % por óbito não relacionado a TB; predomínio de tempo de tratamento de até 6 meses 66,36% e 33,63% maior de 6 meses. Conclusão: O serviço avaliado, apesar de não ser referência para o atendimento da tuberculose ainda assim recebeu um número significativo de casos novos, com índice de cura baixo desses casos novos, ressaltando a importância de políticas públicas de controle da doença mais eficazes, principalmente aquelas voltadas à atenção primária, buscando a disseminação da detecção e tratamento dos casos de TB.
{"title":"TUBERCULOSE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL NO TRATAMENTO DA DOENÇA","authors":"Raquel Fernandes Costa, Maria de Lourdes Lima Menezes de Oliveira, Carla de Oliveira Arcebispo, Lucas Gomes Costa de Paula","doi":"10.51161/rems/2736","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2736","url":null,"abstract":"Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK) que afeta principalmente os pulmões, é um a doença resistente a múltiplos medicamentos (TB-MR) sendo um desafio a ser enfrentado devido ao difícil tratamento, controle e grande número de pessoas acometidas. No Brasil a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose. Objetivos: descrever o perfil epidemiológico dos casos de tuberculose atendidos em um serviço ambulatorial de Minas Gerais. Material e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, descritivo e retrospectivo entre os anos de 2016 e 2020. Resultados: Os dados analisados foram de 226 casos de TB, a análise descritiva foi realizada utilizando-se o software Microsoft Excel 2010®. Nos resultados observa- se predomínio do sexo masculino 55,3%, maior porcentagem em pacientes na faixa etária de 20 a 59 anos; uma predominância em pacientes portadores da doença em sua forma pulmonar 61,08%; maior incidência de entrada por casos novos 93,77%; com 46,6% de encerramento dos casos por cura, 22,33% por abandono, 4,85% por óbito por TB, 3,39 % por óbito não relacionado a TB; predomínio de tempo de tratamento de até 6 meses 66,36% e 33,63% maior de 6 meses. Conclusão: O serviço avaliado, apesar de não ser referência para o atendimento da tuberculose ainda assim recebeu um número significativo de casos novos, com índice de cura baixo desses casos novos, ressaltando a importância de políticas públicas de controle da doença mais eficazes, principalmente aquelas voltadas à atenção primária, buscando a disseminação da detecção e tratamento dos casos de TB.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"477 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133070552","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Eduarda Barillari Cano, A. Corrêa, M. G. D. Oliveira, Stefhany Cardoso Pereira Cássio Cássio, Danielli da Silva Costa
Introdução: A Coronavirus Disease (COVID-19) apresenta variado espectro clínico em pacientes pediátricos e têm sido observado que crianças e adolescentes podem desenvolver a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIMP) após a infecção pelo SARS-CoV-2. Objetivo: Descrever o manejo da SIMP em crianças após infecção pelo SARS-CoV-2. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica da literatura nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed. Para a realização da busca, foram utilizados os descritores ”COVID-19”,”Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica”,”Criança”, “Inflamação”. Resultados: A SIMP é caracterizada por uma resposta inflamatória exacerbada com potencial lesão sistêmica. No geral possui bom prognóstico, porém alguns pacientes podem evoluir para quadros mais graves e até fatais com o desenvolvimento de disfunção pulmonar, cardiovascular, hematológica e renal. A partir da revisão realizada constatou-se a inexistência de diretrizes específicas, bem como de estudos comparativos avaliando os protocolos de tratamento desta patologia. A literatura mostra que a partir da suspeita ou confirmação da SIMP, tratam-se os sintomas específicos ou utiliza-se protocolos de enfermidades semelhantes, como a doença de Kawasaki. O uso de glicocorticoides, como Dexametasona e Metilprednisolona, é recomendado em pacientes com choque refratário e febre persistente, a fim de suprimir a resposta imune e controlar o estado inflamatório. O emprego de de imunomoduladores como o Infliximabe, Anakinra, Canacinumabe e Tocilizumabe age interferindo no sistema imunológico e é indicado principalmente em quadros clínicos graves ou que apresentam resistência ao tratamento inicial com imunoglobulina e pulsoterapia com corticoides. Em casos clínicos com sepse, a antibioticoterapia empírica deve ser instituída. Ainda não há comprovações de eficácia total dos fármacos para crianças contra o vírus, porém, em casos graves com infecção de SARS-CoV-2 ativa, considera-se o Remdsivir mediante atenção aos efeitos colaterais associados ao comprometimento da função renal. Conclusão: A equipe médica deve ser capaz de reconhecer a SIMP e tratá-la precocemente a fim de reduzir complicações e mortalidade. Uma vez que o manejo desta patologia ainda não está padronizado devido a baixa manifestação de casos e pelas variáveis acerca da resposta distinta do vírus, mais estudos são necessários a fim de estabelecer o tratamento mais adequado.
{"title":"MANEJO DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA ASSOCIADA AO COVID-19","authors":"Maria Eduarda Barillari Cano, A. Corrêa, M. G. D. Oliveira, Stefhany Cardoso Pereira Cássio Cássio, Danielli da Silva Costa","doi":"10.51161/rems/2744","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2744","url":null,"abstract":"Introdução: A Coronavirus Disease (COVID-19) apresenta variado espectro clínico em pacientes pediátricos e têm sido observado que crianças e adolescentes podem desenvolver a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIMP) após a infecção pelo SARS-CoV-2. Objetivo: Descrever o manejo da SIMP em crianças após infecção pelo SARS-CoV-2. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica da literatura nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed. Para a realização da busca, foram utilizados os descritores ”COVID-19”,”Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica”,”Criança”, “Inflamação”. Resultados: A SIMP é caracterizada por uma resposta inflamatória exacerbada com potencial lesão sistêmica. No geral possui bom prognóstico, porém alguns pacientes podem evoluir para quadros mais graves e até fatais com o desenvolvimento de disfunção pulmonar, cardiovascular, hematológica e renal. A partir da revisão realizada constatou-se a inexistência de diretrizes específicas, bem como de estudos comparativos avaliando os protocolos de tratamento desta patologia. A literatura mostra que a partir da suspeita ou confirmação da SIMP, tratam-se os sintomas específicos ou utiliza-se protocolos de enfermidades semelhantes, como a doença de Kawasaki. O uso de glicocorticoides, como Dexametasona e Metilprednisolona, é recomendado em pacientes com choque refratário e febre persistente, a fim de suprimir a resposta imune e controlar o estado inflamatório. O emprego de de imunomoduladores como o Infliximabe, Anakinra, Canacinumabe e Tocilizumabe age interferindo no sistema imunológico e é indicado principalmente em quadros clínicos graves ou que apresentam resistência ao tratamento inicial com imunoglobulina e pulsoterapia com corticoides. Em casos clínicos com sepse, a antibioticoterapia empírica deve ser instituída. Ainda não há comprovações de eficácia total dos fármacos para crianças contra o vírus, porém, em casos graves com infecção de SARS-CoV-2 ativa, considera-se o Remdsivir mediante atenção aos efeitos colaterais associados ao comprometimento da função renal. Conclusão: A equipe médica deve ser capaz de reconhecer a SIMP e tratá-la precocemente a fim de reduzir complicações e mortalidade. Uma vez que o manejo desta patologia ainda não está padronizado devido a baixa manifestação de casos e pelas variáveis acerca da resposta distinta do vírus, mais estudos são necessários a fim de estabelecer o tratamento mais adequado.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125916156","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Clara Alice Monteiro Soranso, Alcides Rezende Trindade, Amanda Gabriela Travassos Rocha, Maíra Carla Veloso, Vitor Ferreira Baia
Introdução: A tuberculose (TB) é considerada um dos fatores para a taxa elevada de óbitos em pacientes portadores da imunodeficiência adquirida (HIV). Dados estimados apontam que cerca de 1,5 milhões de óbitos por TB no mundo, 400 mil são de pacientes infectados por HIV, cerca de um terço da população está infectada pelo agente Mycobacterium tuberculosis. Portadores de HIV podem adquirir TB por causas externas, a ativação ocorre por meio do quadro clínico de imunodepressão, ao qual poderá ser diagnosticado precocemente em indivíduos soropositivos, por meio da equipe de enfermagem responsável pelo diagnóstico e formulação de campanhas de tratamento e controle a ambas as patologias. Objetivos: Descrever o acometimento por tuberculose associado ao HIV, e mostrar o papel da enfermagem no cuidado ao paciente coinfectado. Material e métodos: Revisão de literatura de caráter qualitativo, utilizando as bases de dados SciElo, via portal CAPES, e BVS. A coleta de dados deu-se por análise dos Descritores em Saúde (DECS): "Tuberculose", "Cuidados de Enfermagem", "Síndrome de Imunodeficiência Adquirida". Selecionando 12 produções entre os anos de 2016 a 2021, como critério observou-se a abordagem da manifestação da tuberculose associada ao paciente com HIV, e a importância da assistência da enfermagem. Resultados: Por meio da literatura, constatou-se que a coinfecção por TB/HIV afeta, prioritariamente, vítimas de exclusão social, prejudicando assim sua qualidade de vida (QV), necessitando então realizar a prevenção e controle de forma eficaz. A redução da mortalidade de pacientes com ambas as patologias na comunidade, está atrelada ao tratamento combinado e a participação do enfermeiro, promovendo ações educativas, estimulando a melhoria da QV bem como auxilia na implementação do Tratamento Diretamente Observado (TDO) para tuberculose. É necessário frisar, a co-infecção por tuberculose associada a pacientes portadores de HIV, apesar da existência de programas de prevenção e tratamento específicos para pessoas soropositivas, continuam ineficientes pelo fato de que a maioria dos pacientes tem diagnóstico tardio e não aderem totalmente ao tratamento. Conclusão: É necessário análises maiores e pertinentes, aos pacientes portadores de HIV marginalizados pela sociedade, aumentando a implementação do rastreio da patologia em indivíduos soropositivos de forma rotineira pela equipe de enfermagem.
{"title":"ACOMETIMENTO POR TUBERCULOSE ASSOCIADA AO HIV E CUIDADOS DA ENFERMAGEM AO PACIENTE INFECTADO","authors":"Clara Alice Monteiro Soranso, Alcides Rezende Trindade, Amanda Gabriela Travassos Rocha, Maíra Carla Veloso, Vitor Ferreira Baia","doi":"10.51161/rems/2742","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2742","url":null,"abstract":"Introdução: A tuberculose (TB) é considerada um dos fatores para a taxa elevada de óbitos em pacientes portadores da imunodeficiência adquirida (HIV). Dados estimados apontam que cerca de 1,5 milhões de óbitos por TB no mundo, 400 mil são de pacientes infectados por HIV, cerca de um terço da população está infectada pelo agente Mycobacterium tuberculosis. Portadores de HIV podem adquirir TB por causas externas, a ativação ocorre por meio do quadro clínico de imunodepressão, ao qual poderá ser diagnosticado precocemente em indivíduos soropositivos, por meio da equipe de enfermagem responsável pelo diagnóstico e formulação de campanhas de tratamento e controle a ambas as patologias. Objetivos: Descrever o acometimento por tuberculose associado ao HIV, e mostrar o papel da enfermagem no cuidado ao paciente coinfectado. Material e métodos: Revisão de literatura de caráter qualitativo, utilizando as bases de dados SciElo, via portal CAPES, e BVS. A coleta de dados deu-se por análise dos Descritores em Saúde (DECS): \"Tuberculose\", \"Cuidados de Enfermagem\", \"Síndrome de Imunodeficiência Adquirida\". Selecionando 12 produções entre os anos de 2016 a 2021, como critério observou-se a abordagem da manifestação da tuberculose associada ao paciente com HIV, e a importância da assistência da enfermagem. Resultados: Por meio da literatura, constatou-se que a coinfecção por TB/HIV afeta, prioritariamente, vítimas de exclusão social, prejudicando assim sua qualidade de vida (QV), necessitando então realizar a prevenção e controle de forma eficaz. A redução da mortalidade de pacientes com ambas as patologias na comunidade, está atrelada ao tratamento combinado e a participação do enfermeiro, promovendo ações educativas, estimulando a melhoria da QV bem como auxilia na implementação do Tratamento Diretamente Observado (TDO) para tuberculose. É necessário frisar, a co-infecção por tuberculose associada a pacientes portadores de HIV, apesar da existência de programas de prevenção e tratamento específicos para pessoas soropositivas, continuam ineficientes pelo fato de que a maioria dos pacientes tem diagnóstico tardio e não aderem totalmente ao tratamento. Conclusão: É necessário análises maiores e pertinentes, aos pacientes portadores de HIV marginalizados pela sociedade, aumentando a implementação do rastreio da patologia em indivíduos soropositivos de forma rotineira pela equipe de enfermagem.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129877843","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A infecção neonatal pelo herpes-vírus simples (HVS) é, em geral, transmitida durante o parto. Um sinal típico é erupção vesicular, que pode acompanhar ou progredir para doença disseminada. O diagnóstico é feito por cultura do vírus, PCR, imunofluorescência ou microscopia eletrônica. O tratamento é feito com altas doses de aciclovir parenteral e cuidados de suporte. A infecção pelo HVS neonatal tem alta mortalidade e morbidade significativa. Objetivo: Apresentar o manejo clínico da infecção causada pelo Herpes simples na área neonatal. Material e métodos: O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura realizada por meio de pesquisa bibliográfica que incluiu artigos científicos relacionados ao tema em questão, com tudo foram utilizadas as bases de dados LILACS, MEDLINE/Pubmed. Resultados: A incidência de mortalidade é estimada dentro de uma faixa que varia de 1/3.000 a 1/20.000 nascidos vivos. HVS tipo 2 é responsável por um maior número de casos se comparado ao HVS tipo 1. HVS é, em geral, transmitido durante o parto pelo trato genital materno infectado. A transmissão transplacentária do vírus e a disseminação adquirida em ambiente hospitalar entre os recém-nascidos pelos profissionais do hospital ou pela família correspondem a alguns dos casos. Mães de recém-nascidos com infeção por HVS podem ter adquirido infecção genital recente e ainda não desenvolveram sintomas no momento do parto. Conclusão: As manifestações geralmente ocorrem entre a 1ª e a 3ª semana de vida, mas raramente também podem só aparecer após a 4ª semana. Os neonatos podem manifestar doença local ou disseminada. Neonatos não tratados, com doença isolada de pele ou mucosa, podem, em 7 a 10 dias, evoluir para formas progressivas ou mais graves da doença. A morte é rara entre os que têm doença localizada limitada a pele, olhos ou boca. Entretanto, sem tratamento, muitos dos neonatos evoluem para doença disseminada ou doença do sistema nervoso central que pode não ser reconhecida, doença disseminada não tratada, a taxa de mortalidade é de 85% e de 50% entre os neonatos com encefalite não tratada. Sem tratamento, pelo menos 65% dos sobreviventes de doenças disseminadas ou encefalite têm graves sequelas neurológicas.
{"title":"MANEJO CLÍNICO DA INFECÇÃO PELO VIRUS HERPES SIMPLES NA ÁREA NEONATAL","authors":"J. Apolinário, Patrícia Bivar Cândido","doi":"10.51161/rems/2732","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2732","url":null,"abstract":"Introdução: A infecção neonatal pelo herpes-vírus simples (HVS) é, em geral, transmitida durante o parto. Um sinal típico é erupção vesicular, que pode acompanhar ou progredir para doença disseminada. O diagnóstico é feito por cultura do vírus, PCR, imunofluorescência ou microscopia eletrônica. O tratamento é feito com altas doses de aciclovir parenteral e cuidados de suporte. A infecção pelo HVS neonatal tem alta mortalidade e morbidade significativa. Objetivo: Apresentar o manejo clínico da infecção causada pelo Herpes simples na área neonatal. Material e métodos: O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura realizada por meio de pesquisa bibliográfica que incluiu artigos científicos relacionados ao tema em questão, com tudo foram utilizadas as bases de dados LILACS, MEDLINE/Pubmed. Resultados: A incidência de mortalidade é estimada dentro de uma faixa que varia de 1/3.000 a 1/20.000 nascidos vivos. HVS tipo 2 é responsável por um maior número de casos se comparado ao HVS tipo 1. HVS é, em geral, transmitido durante o parto pelo trato genital materno infectado. A transmissão transplacentária do vírus e a disseminação adquirida em ambiente hospitalar entre os recém-nascidos pelos profissionais do hospital ou pela família correspondem a alguns dos casos. Mães de recém-nascidos com infeção por HVS podem ter adquirido infecção genital recente e ainda não desenvolveram sintomas no momento do parto. Conclusão: As manifestações geralmente ocorrem entre a 1ª e a 3ª semana de vida, mas raramente também podem só aparecer após a 4ª semana. Os neonatos podem manifestar doença local ou disseminada. Neonatos não tratados, com doença isolada de pele ou mucosa, podem, em 7 a 10 dias, evoluir para formas progressivas ou mais graves da doença. A morte é rara entre os que têm doença localizada limitada a pele, olhos ou boca. Entretanto, sem tratamento, muitos dos neonatos evoluem para doença disseminada ou doença do sistema nervoso central que pode não ser reconhecida, doença disseminada não tratada, a taxa de mortalidade é de 85% e de 50% entre os neonatos com encefalite não tratada. Sem tratamento, pelo menos 65% dos sobreviventes de doenças disseminadas ou encefalite têm graves sequelas neurológicas.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125779282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}