Caroline Silva Régis, Júlia Silva Souza Moreira, Vinicius Nava De Sales
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Abstract
Introdução: A Síndrome da imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente que apresenta tropismo por células do sistema imunológico. A doença possui tratamento para auxiliar na qualidade de vida dos portadores, no entanto não há cura. Nos últimos anos foi diagnosticado que a população idosa obteve um considerável aumento no número de casos, essa população se encontra mais vulnerável, tendo em vista que a maior parte não teve acesso à educação sexual, portanto não tem informação acerca da doença, sintomas e seus riscos. Objetivo: Avaliar a prevalência do HIV em população idosa no Brasil entre os anos de 2007 e 2020. Material e Métodos: Foi utilizada uma revisão integrativa usando as plataformas de dados como: PubMed, SciELO e Scholar Google no intervalo de 2007 e 2020. Resultados: Com base nos estudos analisados, nos últimos anos o crescimento da infecção do HIV em idosos foi linear, onde entres os anos de 2000 e 2015 o aumento foi de 185% de novos casos de contaminação dentre eles constatou-se que sua maior concentração está na Região Sudeste sendo de 32,6%, seguido da região Sul que corresponde a 17,7% por casos e Nordeste com 10%. Onde a maioria dos casos abrange homens com idade entre 60 a 69 anos, de cor branca, heterossexuais e com baixa escolaridade sendo esses 49,4% dessa parcela, e a cada ano o número de novos casos aumenta segundo os estudos. Conclusão: Com todas as informações coletadas, fica evidente que o índice de contaminação pelo HIV na população idosa ainda é extremamente alto. O tratamento, que é realizado pelos antivirais podem impedir o progresso da doença, bem como evitar maiores complicações e outras infecções, atenuando um problema de saúde pública.