Joelson Ferreira Santana, Noemi Vieira de Freitas Rios, Lívia Maria Andrade de Freitas, K. Freitas, Braulio Carneiro Júnior, Maria da Conceição Andrade de Freitas
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Abstract
A atenção à saúde oral engloba o desenvolvimento dentário, o sistema estomatognático e o crescimento craniofacial na primeira infância a fim de reduzir significativamente medidas curativas. Mas, e quanto aos indivíduos com microcefalia? O presente estudo explora o diagnóstico morfológico da face destas crianças. A população do estudo correspondeu a 7 crianças brasileiras com microcefalia, sem síndromes associadas e dentadura decídua completa. A coleta de dados consistiu na análise das características faciais obtidas de fichas clínicas e fotos de frente e perfil da face em repouso. Na análise em norma frontal, foi observada a predominância do tipo dolicofacial (100%). Na análise em norma lateral verificou-se o predomínio de crianças Padrão II (85,71%) em relação ao Padrão I (14,29%). Foi avaliado também que a proporção de Microcefalia grave (-3 DP) foi maior no sexo masculino (p= 0,04). Não se observou associação entre a gravidade da microcefalia e o tipo facial (p> 0,05), embora o padrão Tipo II tenha sido mais predominante na microcefalia grave (100% dos casos). É fundamental o alerta para o acompanhamento longitudinal do vetor de crescimento mandibular destes indivíduos, significativo para diagnóstico e prognóstico do tratamento ortopédico enquanto há crescimento craniofacial.