Camila Roberta Garrefa Dagostini, J. T. D. Gonçalves, G. C. C. Lamarque, F. Carvalho, A. M. D. Queiroz, M. M. Arnez, Francisco Wanderley Garcia Paula-Silva
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Abstract
As lesões dentárias traumáticas são uma urgência odontológica comum, sendo a fratura coronorradicular considerada relativamente rara, representando 2,5% dos casos de traumatismos dentários. Na dentição decídua, a prevalência do traumatismo dental é de 22,7%. O presente caso clínico relata o caso de uma criança de três anos de idade que compareceu à Clínica de Odontopediatria com fratura coronorradicular no dente 61 ausente de tratamento por dois anos. Clinicamente, observa-se a falta da coroa do dente 61 e a presença de um pólipo pulpar com coágulo sanguíneo em sua superfície. O exame radiográfico foi realizado apenas dois anos após o primeiro trauma, foi constatada a presença de reabsorção radicular extensa, não fisiológica e a impossibilidade de reabilitação estético-funcional fixa, indicando a necessidade de extração do fragmento radicular. Realizou-se a extração do fragmento e acompanhamento após a intervenção. Apesar da paciente apresentar inexistência de alterações clínicas no dente permanente, o trauma dentário deve ser diagnosticado e tratado de forma imediata, pois sabe-se que um bom prognóstico está diretamente relacionado com o tempo entre a ocorrência do trauma e a intervenção odontológica.