{"title":"COLONIALISMO DO SABER E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA LEI Nº 10.639/2003 NAS ESCOLAS PÚBLICAS","authors":"Joyce De Sena Lima, Rosalvo Nobre Carneiro","doi":"10.21527/2179-1309.2019.108.42-56","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO \nEnxergar novas possibilidades de alcance da implementação da Lei nº 10.639/2003, implica na desconstrução de saberes eurocentrados, na visibilidade de novas culturas e, principalmente, no reconhecimento de Si e do Outro. Partindo dessa ideia, é possível compreender que a implementação da Lei traz consigo complexidades relacionada ao que foi imposto a séculos de dominação colonial e na construção de identidades. Cabe, portanto, problematizar as implicações do discurso colonizador nesse processo; das formas como este argumento foi prerrogativa para a exploração do trabalho, criação de estereótipos e depreciação da imagem da população negra. Com o objetivo de refletir sobre o ensino das relações étnico raciais na educação básica de ensino e seus desafios epistemológicos para implementação da Lei, além de pensar sobre possibilidades de enegrecer os planos de aulas, o texto traduz-se em inquietações sobre o direito do educando de conhecer uma África desestiguimatizada e valorizada. De cunho bibliográfico, embasado em Anibal Quijano, Sandra Pettit, e Jurgen Habermas, busca-se contribuir para uma análise sobre a necessidade de reconhecimento étnico de professores e professoras como forma de desconstrução de saberes eurocentrados para a construção de novos paradigmas inclusivos. \n \nPalavras-chaves: Colonialismo do saber. Lei 10639/2003. Ensino das relações étnicos raciais. \n \n ","PeriodicalId":164966,"journal":{"name":"Revista Contexto & Educação","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2179-1309.2019.108.42-56","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO
Enxergar novas possibilidades de alcance da implementação da Lei nº 10.639/2003, implica na desconstrução de saberes eurocentrados, na visibilidade de novas culturas e, principalmente, no reconhecimento de Si e do Outro. Partindo dessa ideia, é possível compreender que a implementação da Lei traz consigo complexidades relacionada ao que foi imposto a séculos de dominação colonial e na construção de identidades. Cabe, portanto, problematizar as implicações do discurso colonizador nesse processo; das formas como este argumento foi prerrogativa para a exploração do trabalho, criação de estereótipos e depreciação da imagem da população negra. Com o objetivo de refletir sobre o ensino das relações étnico raciais na educação básica de ensino e seus desafios epistemológicos para implementação da Lei, além de pensar sobre possibilidades de enegrecer os planos de aulas, o texto traduz-se em inquietações sobre o direito do educando de conhecer uma África desestiguimatizada e valorizada. De cunho bibliográfico, embasado em Anibal Quijano, Sandra Pettit, e Jurgen Habermas, busca-se contribuir para uma análise sobre a necessidade de reconhecimento étnico de professores e professoras como forma de desconstrução de saberes eurocentrados para a construção de novos paradigmas inclusivos.
Palavras-chaves: Colonialismo do saber. Lei 10639/2003. Ensino das relações étnicos raciais.