{"title":"Interface entre a elipse e a circunferência: contributo da etnomodelagem no ensino de Geometria Analítica por meio de cestaria","authors":"E. C. Santos, Ezequias Adolfo Domingas Cassela","doi":"10.5752/P.2674-9416.2021V4N1P72-86","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo faz parte de uma pesquisa para o GIEPEm - Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa em Etnomatemática. Apresentamos uma abordagem relacionada ao “descongelamento” da matemática numa dimensão cultural, presente na técnica da construção de dois cestos com bases diferentes, cujo processo de interpretação matemática sugere uma atividade motivacional e significativa no ensino-aprendizagem da Geometria Analítica, com particular realce ao estudo da elipse e da circunferência, baseada no contexto do aluno. As ideias matemáticas extraídas na base de uma vivência com o artesão podem contribuir para a otimização do processo de ensino-aprendizagem na cadeira de Geometria Analítica. Para a metodologia, escolheu-se o enfoque qualitativo, usando a etnomodelagem para a extração dos conhecimentos congelados nos respectivos artefatos, conforme Rosa e Orey (2010, 2018). Para o aporte sobre a Geometria Analítica, tomamos como base Cassela (2018, 2020); nossa sustentação acerca de artefato sóciocultural de D’Ambrosio (2019) e Gerdes (2011) e, decolonialidade, de Santos (2008, 2018). O resultado matemático apresentado contribui para a decolonialidade do saber, conducente à um possível entendimento, por parte do aluno africano, de que a matemática em sala de aula pode ser tratada a partir dos contexto local.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/P.2674-9416.2021V4N1P72-86","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo faz parte de uma pesquisa para o GIEPEm - Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa em Etnomatemática. Apresentamos uma abordagem relacionada ao “descongelamento” da matemática numa dimensão cultural, presente na técnica da construção de dois cestos com bases diferentes, cujo processo de interpretação matemática sugere uma atividade motivacional e significativa no ensino-aprendizagem da Geometria Analítica, com particular realce ao estudo da elipse e da circunferência, baseada no contexto do aluno. As ideias matemáticas extraídas na base de uma vivência com o artesão podem contribuir para a otimização do processo de ensino-aprendizagem na cadeira de Geometria Analítica. Para a metodologia, escolheu-se o enfoque qualitativo, usando a etnomodelagem para a extração dos conhecimentos congelados nos respectivos artefatos, conforme Rosa e Orey (2010, 2018). Para o aporte sobre a Geometria Analítica, tomamos como base Cassela (2018, 2020); nossa sustentação acerca de artefato sóciocultural de D’Ambrosio (2019) e Gerdes (2011) e, decolonialidade, de Santos (2008, 2018). O resultado matemático apresentado contribui para a decolonialidade do saber, conducente à um possível entendimento, por parte do aluno africano, de que a matemática em sala de aula pode ser tratada a partir dos contexto local.