Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p100-110
Fátima Aparecida Kian, L. Silva
O presente artigo apresenta um panorama sobre o ensino da matemática de forma maçante e demasiadamente concentrado em sala de aula. Os alunos, para tomarem gosto do aprendizado e perceber a sua aplicabilidade, especialmente no dia a dia, necessitam vivenciar as experiências na realidade, particularmente em atividades extra aula ou o docente levar os estudantes até uma loja de materiais de construção, supermercado para experimentar novas experiências. É necessário ter experiências extraclasse para um melhor aprendizado da matemática e a sua aplicabilidade no cotidiano? O estudo apresenta a importância da matemática no cotidiano, o olhar dos objetos comuns como tríades. Para isso, a partir de uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, os caminhos da leitura e do estudo literário foram traçados, com bases nos ensinamentos de Charles Sanders Pierce, um dos principais pensadores da Semiótica Americana, ao mencionar a experiência de olhar para a estrada e o ensinamento de Lewis Carrol, com toda a sua inteligência ao associar a história de Alice no País das Maravilhas com ensinamentos sutis acerca da geometria espacial e os detalhes precisos acerca dos números e de suas características através de uma trama prazerosa e envolvente como “Alice no País das Maravilhas”. O objetivo do presente estudo é apresentar a importância da educação das Ciências Exatas, especialmente fora dos limites da sala de aula ao proporcionar experiência e, as considerações desta pesquisa é mostrar a aplicabilidade da matemática para os alunos e a importância dos cálculos no dia a dia.
{"title":"O aprendizado da Matemática e os elementos lúdico e sensorial além dos limites da sala de aula","authors":"Fátima Aparecida Kian, L. Silva","doi":"10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p100-110","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p100-110","url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta um panorama sobre o ensino da matemática de forma maçante e demasiadamente concentrado em sala de aula. Os alunos, para tomarem gosto do aprendizado e perceber a sua aplicabilidade, especialmente no dia a dia, necessitam vivenciar as experiências na realidade, particularmente em atividades extra aula ou o docente levar os estudantes até uma loja de materiais de construção, supermercado para experimentar novas experiências. É necessário ter experiências extraclasse para um melhor aprendizado da matemática e a sua aplicabilidade no cotidiano? O estudo apresenta a importância da matemática no cotidiano, o olhar dos objetos comuns como tríades. Para isso, a partir de uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, os caminhos da leitura e do estudo literário foram traçados, com bases nos ensinamentos de Charles Sanders Pierce, um dos principais pensadores da Semiótica Americana, ao mencionar a experiência de olhar para a estrada e o ensinamento de Lewis Carrol, com toda a sua inteligência ao associar a história de Alice no País das Maravilhas com ensinamentos sutis acerca da geometria espacial e os detalhes precisos acerca dos números e de suas características através de uma trama prazerosa e envolvente como “Alice no País das Maravilhas”. O objetivo do presente estudo é apresentar a importância da educação das Ciências Exatas, especialmente fora dos limites da sala de aula ao proporcionar experiência e, as considerações desta pesquisa é mostrar a aplicabilidade da matemática para os alunos e a importância dos cálculos no dia a dia.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"107 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114380304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p21-44
R. Fonseca, Andreza Thalia Menezes Monteiro, Richard Fonseca, Lidhyanne Cristina Silva Lima
O presente artigo é o primeiro de dois artigos que apresentam conexões entre a Matemática da Escola Básica e os conteúdos de Teoria dos Números e Álgebra Abstrata. Neste, a ênfase será em tópicos da Teoria dos Números que fundamentam o principal resultado neste artigo, isto é, para um número primo , a expansão decimal de é puramente periódica, os comprimentos dos períodos são sempre pares e, se quebrarmos os dígitos da parte periódica em duas partes e adicionarmos, temos um número para o qual todos os dígitos são iguais a 9. Apresentamos uma prova, em nível elementar, desse resultado conhecido como Teorema de Midy. Os conteúdos da Teoria dos Números que fundamentam os resultados são apresentados tendo sempre em mente os professores da Escola Básica. O texto está estruturado segundo as quatro categorias, propostas por Schoenfeld, de conhecimento/ habilidades necessárias diante de problemas matemáticos.
{"title":"Números primos e dízimas – uma aproximação entre a Teoria dos Números e a escola básica (1)","authors":"R. Fonseca, Andreza Thalia Menezes Monteiro, Richard Fonseca, Lidhyanne Cristina Silva Lima","doi":"10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p21-44","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p21-44","url":null,"abstract":"O presente artigo é o primeiro de dois artigos que apresentam conexões entre a Matemática da Escola Básica e os conteúdos de Teoria dos Números e Álgebra Abstrata. Neste, a ênfase será em tópicos da Teoria dos Números que fundamentam o principal resultado neste artigo, isto é, para um número primo , a expansão decimal de é puramente periódica, os comprimentos dos períodos são sempre pares e, se quebrarmos os dígitos da parte periódica em duas partes e adicionarmos, temos um número para o qual todos os dígitos são iguais a 9. Apresentamos uma prova, em nível elementar, desse resultado conhecido como Teorema de Midy. Os conteúdos da Teoria dos Números que fundamentam os resultados são apresentados tendo sempre em mente os professores da Escola Básica. O texto está estruturado segundo as quatro categorias, propostas por Schoenfeld, de conhecimento/ habilidades necessárias diante de problemas matemáticos. \u0000 ","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116968084","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p8-20
Flávia Cristina Faria Dias
Este artigo busca o entendimento sobre a cultura escolar e a inserção das Tecnologias da Informação e da Comunicação - TDIC - no ensino. São indicados os fundamentos legais para o uso das TDIC por alguns educadores e percursos para a formação continuada, culminando em propostas mais efetivas. Gradualmente, a implantação das TDIC, no cotidiano escolar, fará emergir novas práticas pedagógicas, corroborando para a produção de uma nova cultura escolar.
{"title":"A cultura escolar e o uso das tecnologias da informação e da comunicação no ensino","authors":"Flávia Cristina Faria Dias","doi":"10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p8-20","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p8-20","url":null,"abstract":"Este artigo busca o entendimento sobre a cultura escolar e a inserção das Tecnologias da Informação e da Comunicação - TDIC - no ensino. São indicados os fundamentos legais para o uso das TDIC por alguns educadores e percursos para a formação continuada, culminando em propostas mais efetivas. Gradualmente, a implantação das TDIC, no cotidiano escolar, fará emergir novas práticas pedagógicas, corroborando para a produção de uma nova cultura escolar.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122315046","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p45-62
F. R. Pinto, Ademir Basso
Este relato apresenta um experimento de avaliação do ensino na disciplina Matemática no CEPACS, colégio estadual da região sudoeste do Paraná, que foi realizado com dois grupos de alunos do 2º ano de Ensino Médio, totalizando 43 estudantes, dos turnos matutino e vespertino. A experiência pretendeu entender como a assimilação do conhecimento matemático ocorreria se o professor utilizasse métodos não usuais de avaliação. Após ministrar aulas sobre alguns conteúdos matemáticos, tais como matriz, sistema cartesiano e transformações no plano, por meio da utilização de imagens, o professor incentivou os alunos a utilizarem as técnicas aprendidas nas aulas para produzirem as suas próprias imagens. Os discentes escolheram algumas figuras para ilustrar os conceitos matemáticos de gráfico cartesiano, escala, rotação, reflexão e translação aprendidos durante as aulas. O objetivo foi proporcionar aos estudantes uma visão alternativa da matemática e de sua avaliação, no sentido de abandonar o “lugar comum” do processo de avaliação de alunos. O resultado foi bastante positivo, já que houve um grande interesse da parte dos discentes pelos trabalhos realizados, no tocante à aplicação mostrada por eles na busca de suas imagens, na construção das matrizes correspondentes e na criação e formatação das imagens representadas nos gráficos cartesianos. Como consequência, as menções/notas dos alunos melhoraram significativamente.
{"title":"Utilização de imagens na avaliação de estudantes do Ensino Médio: um relato de experiência em Educação Matemática","authors":"F. R. Pinto, Ademir Basso","doi":"10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p45-62","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p45-62","url":null,"abstract":"Este relato apresenta um experimento de avaliação do ensino na disciplina Matemática no CEPACS, colégio estadual da região sudoeste do Paraná, que foi realizado com dois grupos de alunos do 2º ano de Ensino Médio, totalizando 43 estudantes, dos turnos matutino e vespertino. A experiência pretendeu entender como a assimilação do conhecimento matemático ocorreria se o professor utilizasse métodos não usuais de avaliação. Após ministrar aulas sobre alguns conteúdos matemáticos, tais como matriz, sistema cartesiano e transformações no plano, por meio da utilização de imagens, o professor incentivou os alunos a utilizarem as técnicas aprendidas nas aulas para produzirem as suas próprias imagens. Os discentes escolheram algumas figuras para ilustrar os conceitos matemáticos de gráfico cartesiano, escala, rotação, reflexão e translação aprendidos durante as aulas. O objetivo foi proporcionar aos estudantes uma visão alternativa da matemática e de sua avaliação, no sentido de abandonar o “lugar comum” do processo de avaliação de alunos. O resultado foi bastante positivo, já que houve um grande interesse da parte dos discentes pelos trabalhos realizados, no tocante à aplicação mostrada por eles na busca de suas imagens, na construção das matrizes correspondentes e na criação e formatação das imagens representadas nos gráficos cartesianos. Como consequência, as menções/notas dos alunos melhoraram significativamente.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130912055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p82-99
Lais Couy
Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa que objetivou analisar se as atividades propostas no Capítulo 8, do livro didático Matemática Imenes & Lellis, publicado em 2012, indicado para o 8º ano do Ensino Fundamental, referente aos conceitos sobre “Tratamento da Informação”, incluía atividades que estimulavam a discussão sobre os “Temas Transversais” (BRASIL, 1998b). Foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico. Tomaram-se como referência principal para o estudo os Parâmetros Curriculares Nacionais que trazem orientações para os currículos para o Ensino de Matemática da segunda etapa do Ensino Fundamental, como também a regulamentação e orientações referentes ao Programa Nacional do Livro Didático para o ano 2014. Para o desenvolvimento do trabalho, também foram utilizados procedimentos relativos à pesquisa exploratória e descritiva. Para a análise das atividades (problemas e exercícios) do capítulo, foi adotada a metodologia de “análise de conteúdo” proposta por Bardin (2006). A exploração do material e tratamento dos dados permitiram inferir que os autores abordaram atividades (problemas e exercícios) que trataram de apenas dois dos “Temas Transversais” (Trabalho e Consumo e Meio Ambiente), sem problematizar assuntos como a “Pluralidade Cultural”.
{"title":"Temas transversais e Tratamento da Informação em um livro didático de Matemática do 8º ano do Ensino Fundamental publicado em 2012","authors":"Lais Couy","doi":"10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p82-99","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2022v5n1p82-99","url":null,"abstract":"Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa que objetivou analisar se as atividades propostas no Capítulo 8, do livro didático Matemática Imenes & Lellis, publicado em 2012, indicado para o 8º ano do Ensino Fundamental, referente aos conceitos sobre “Tratamento da Informação”, incluía atividades que estimulavam a discussão sobre os “Temas Transversais” (BRASIL, 1998b). Foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico. Tomaram-se como referência principal para o estudo os Parâmetros Curriculares Nacionais que trazem orientações para os currículos para o Ensino de Matemática da segunda etapa do Ensino Fundamental, como também a regulamentação e orientações referentes ao Programa Nacional do Livro Didático para o ano 2014. Para o desenvolvimento do trabalho, também foram utilizados procedimentos relativos à pesquisa exploratória e descritiva. Para a análise das atividades (problemas e exercícios) do capítulo, foi adotada a metodologia de “análise de conteúdo” proposta por Bardin (2006). A exploração do material e tratamento dos dados permitiram inferir que os autores abordaram atividades (problemas e exercícios) que trataram de apenas dois dos “Temas Transversais” (Trabalho e Consumo e Meio Ambiente), sem problematizar assuntos como a “Pluralidade Cultural”.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"258 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123076441","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p27-46
J. Vieira
O presente artigo visa proporcionar uma reflexão mais incisiva sobre a inclusão de atividades relacionadas à Estatística em ambientes educacionais. Tomamos como referência um estudo de caso com dois professores do Ensino Fundamental da rede pública de Feira de Santana, Bahia, realizado antes da publicação da Base Nacional Comum Curricular. Para compreender essas discussões, utilizamos uma abordagem qualitativa, cuja técnica de coleta de dados foi à observação, anotações e a entrevista. Os resultados indicam que a natureza das atividades a serem propostas na formação inicial com o intuito de familiarizar os alunos com a Estatística é importante para que os futuros professores possam compreender a dinâmica do fazer e se sintam entusiasmados a utilizá-la na sua prática docente
{"title":"A Estatística nos anos finais do Ensino Fundamental: um estudo de caso com professores de Matemática antes da BNCC","authors":"J. Vieira","doi":"10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p27-46","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p27-46","url":null,"abstract":"O presente artigo visa proporcionar uma reflexão mais incisiva sobre a inclusão de atividades relacionadas à Estatística em ambientes educacionais. Tomamos como referência um estudo de caso com dois professores do Ensino Fundamental da rede pública de Feira de Santana, Bahia, realizado antes da publicação da Base Nacional Comum Curricular. Para compreender essas discussões, utilizamos uma abordagem qualitativa, cuja técnica de coleta de dados foi à observação, anotações e a entrevista. Os resultados indicam que a natureza das atividades a serem propostas na formação inicial com o intuito de familiarizar os alunos com a Estatística é importante para que os futuros professores possam compreender a dinâmica do fazer e se sintam entusiasmados a utilizá-la na sua prática docente","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"133 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122900826","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p67-93
R. Fonseca, Andreza Thalia Menezes Monteiro, Richard Fonseca
Havia um engano muito comum no Ensino Básico em se pensar que a Aritmética era apenas um percurso inicial antes da Álgebra e sendo apenas a parte mais elementar da Matemática. A partir desse erro era comum, a Aritmética ser ensinada nos primeiros anos, enquanto, a Álgebra, apenas a partir de anos posteriores Neste aspecto particular, a BNCC faz indicações que procuram minimizar esse equívoco. A grande maioria das pessoas tem noções da Matemática que elas aprenderam na escola e a ideia sobre a elementaridade da Aritmética acaba tomando raízes profundas levando, em geral, a um desinteresse sobre o assunto. Entretanto, a verdade é que a Aritmética – estudo de propriedades dos números inteiros e de operações sobre eles – é um assunto profundo, difícil, de intensas pesquisas e longe de ser elementar para os matemáticos. É uma parte tão importante devido aos seus impressionantes resultados que, nos meios matemáticos, é considerada a “Rainha da Matemática’. Tópicos avançados de Aritmética pertencem à área conhecida como Teoria dos Números, de modo a distingui-la da aritmética escolar. Mas estas designações não alteram fatos. Tanto a Aritmética escolar quanto a Teoria dos Números pertencem a uma mesma esfera de conhecimento. Neste artigo, queremos mostrar isso. Consideraremos o chamado Teorema Fundamental da Aritmética (TFA) ou Teorema da Fatoração Única em Primos (TFUP). É um teorema muito usado na escola básica e possui uma rica história que deve ser conhecida para que se possa avaliar, com precisão, fatos e sutilezas aritméticas envolvidas na fatoração em primos que não percebemos e como esse importante teorema requer uma prova cuidadosa e detalhada que possa ser apresentada na escola básica.
{"title":"O Teorema Fundamental da Aritmética – números primos e sutilezas ocultas da Aritmética","authors":"R. Fonseca, Andreza Thalia Menezes Monteiro, Richard Fonseca","doi":"10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p67-93","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p67-93","url":null,"abstract":"Havia um engano muito comum no Ensino Básico em se pensar que a Aritmética era apenas um percurso inicial antes da Álgebra e sendo apenas a parte mais elementar da Matemática. A partir desse erro era comum, a Aritmética ser ensinada nos primeiros anos, enquanto, a Álgebra, apenas a partir de anos posteriores Neste aspecto particular, a BNCC faz indicações que procuram minimizar esse equívoco. A grande maioria das pessoas tem noções da Matemática que elas aprenderam na escola e a ideia sobre a elementaridade da Aritmética acaba tomando raízes profundas levando, em geral, a um desinteresse sobre o assunto. Entretanto, a verdade é que a Aritmética – estudo de propriedades dos números inteiros e de operações sobre eles – é um assunto profundo, difícil, de intensas pesquisas e longe de ser elementar para os matemáticos. É uma parte tão importante devido aos seus impressionantes resultados que, nos meios matemáticos, é considerada a “Rainha da Matemática’. Tópicos avançados de Aritmética pertencem à área conhecida como Teoria dos Números, de modo a distingui-la da aritmética escolar. Mas estas designações não alteram fatos. Tanto a Aritmética escolar quanto a Teoria dos Números pertencem a uma mesma esfera de conhecimento. Neste artigo, queremos mostrar isso. Consideraremos o chamado Teorema Fundamental da Aritmética (TFA) ou Teorema da Fatoração Única em Primos (TFUP). É um teorema muito usado na escola básica e possui uma rica história que deve ser conhecida para que se possa avaliar, com precisão, fatos e sutilezas aritméticas envolvidas na fatoração em primos que não percebemos e como esse importante teorema requer uma prova cuidadosa e detalhada que possa ser apresentada na escola básica.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126148942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p8-26
J. Mattos, Geraldo Aparecido Polegatti
Na maioria das culturas indígenas, a contagem está associada aos dedos das mãos e às vezes, também, aos dedos dos pés para o cômputo de quantidades maiores que dez. Entretanto, as culturas indígenas têm diferenças na forma de associar a quantidade contada com a quantidade de dedos utilizados. Essas diferenças ficam mais visíveis ao analisarmos o nome que cada etnia utiliza, em sua língua materna, para descrever a quantidade computada. Nesta pesquisa, à luz da Etnomatemática, foi analisada a nomenclatura no processo de contagem do povo Rikbaktsa para se compreender o seu raciocínio lógico na forma de identificar quantidades de animais caçados, de peixes pescados, de artefatos, bem como a quantidade deles próprios. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfico, em que os instrumentos metodológicos utilizados foram observação participante, entrevistas, rodas de conversa e consulta bibliográfica. Os resultados encontrados apontam para um saber/fazer etnomatemático próprio que deve ser explorado nas aulas da disciplina Matemática na Educação Escolar Indígena Rikbaktsa
{"title":"Nomenclatura numérica dos canoeiros do Juruena: contagem Rikbaktsa pelos dedos das mãos","authors":"J. Mattos, Geraldo Aparecido Polegatti","doi":"10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p8-26","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p8-26","url":null,"abstract":"Na maioria das culturas indígenas, a contagem está associada aos dedos das mãos e às vezes, também, aos dedos dos pés para o cômputo de quantidades maiores que dez. Entretanto, as culturas indígenas têm diferenças na forma de associar a quantidade contada com a quantidade de dedos utilizados. Essas diferenças ficam mais visíveis ao analisarmos o nome que cada etnia utiliza, em sua língua materna, para descrever a quantidade computada. Nesta pesquisa, à luz da Etnomatemática, foi analisada a nomenclatura no processo de contagem do povo Rikbaktsa para se compreender o seu raciocínio lógico na forma de identificar quantidades de animais caçados, de peixes pescados, de artefatos, bem como a quantidade deles próprios. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo etnográfico, em que os instrumentos metodológicos utilizados foram observação participante, entrevistas, rodas de conversa e consulta bibliográfica. Os resultados encontrados apontam para um saber/fazer etnomatemático próprio que deve ser explorado nas aulas da disciplina Matemática na Educação Escolar Indígena Rikbaktsa","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132331874","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p94-104
Gabriel Pereira Lopes
Apresentamos um material didático, denominado jogo “Cartas Celulares”, cuja finalidade é promover uma revisão do conteúdo relativo à biologia celular para alunos do Ensino Médio. A base para os jogos são 12 cartas com imagens e nomes de organelas citoplasmáticas e estruturas celulares. Tal material pode ser aplicado de duas maneiras: como jogo de memória ou como jogo de cartas (carteado). Realizamos a descrição dos jogos e integramos anexos das cartas com imagens e nomes de organelas citoplasmáticas e estruturas celulares e cartas com as descrições dos componentes celulares representados pelas imagens.
{"title":"“Cartas Celulares”: jogo educativo para o ensino de biologia celular no Ensino Médio","authors":"Gabriel Pereira Lopes","doi":"10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p94-104","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p94-104","url":null,"abstract":"Apresentamos um material didático, denominado jogo “Cartas Celulares”, cuja finalidade é promover uma revisão do conteúdo relativo à biologia celular para alunos do Ensino Médio. A base para os jogos são 12 cartas com imagens e nomes de organelas citoplasmáticas e estruturas celulares. Tal material pode ser aplicado de duas maneiras: como jogo de memória ou como jogo de cartas (carteado). Realizamos a descrição dos jogos e integramos anexos das cartas com imagens e nomes de organelas citoplasmáticas e estruturas celulares e cartas com as descrições dos componentes celulares representados pelas imagens.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"151 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121399088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p47-66
Amanda Cardoso Benicio de Lima, Kawoana da Costa Soares, Verusca Batista Alves, A. Pereira
Estudos relacionados à história da matemática, em particular, os que estão direcionados aos conceitos matemáticos, podem contribuir para a desmistificação cultural disciplinar de uma ciência de difícil acesso. Dentre os expostos que possuem uma visão no qual os recursos advindos da história podem potencializar o ensino de matemática, encontramos os que utilizam os instrumentos matemáticos. Dessa forma, esse artigo é uma primeira impressão dos aspectos contextuais das duas réguas para cálculo de William Oughtred (1574-1660) encontrado em The Declaration of The Two Rules for Calculations. Para isso procuramos utilizar uma metodologia qualitativa de caráter documental, visto que iremos, a partir do texto de 1639, em inglês, apresentar características das duas réguas para cálculo direcionando aos aspectos de sua descrição. Desde já, percebemos que a construção desse instrumento requer o conhecimento de elementos epistemológicos atrelados aos conceitos de seno e logaritmos do período, que partindo dos conhecimentos adquiridos a partir da interpretação do documento The Declaration of The Two Rules for Calculations, de William Oughtred (1574-1660), buscamos conhecer as possibilidades relacionadas as questões da Educação Matemática.
{"title":"Primeiras impressões contextuais das duas réguas para cálculo de William Oughtred (1574-1660) na interface entre História e ensino de Matemática","authors":"Amanda Cardoso Benicio de Lima, Kawoana da Costa Soares, Verusca Batista Alves, A. Pereira","doi":"10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p47-66","DOIUrl":"https://doi.org/10.5752/p.2674-9416.2021v4n2p47-66","url":null,"abstract":"Estudos relacionados à história da matemática, em particular, os que estão direcionados aos conceitos matemáticos, podem contribuir para a desmistificação cultural disciplinar de uma ciência de difícil acesso. Dentre os expostos que possuem uma visão no qual os recursos advindos da história podem potencializar o ensino de matemática, encontramos os que utilizam os instrumentos matemáticos. Dessa forma, esse artigo é uma primeira impressão dos aspectos contextuais das duas réguas para cálculo de William Oughtred (1574-1660) encontrado em The Declaration of The Two Rules for Calculations. Para isso procuramos utilizar uma metodologia qualitativa de caráter documental, visto que iremos, a partir do texto de 1639, em inglês, apresentar características das duas réguas para cálculo direcionando aos aspectos de sua descrição. Desde já, percebemos que a construção desse instrumento requer o conhecimento de elementos epistemológicos atrelados aos conceitos de seno e logaritmos do período, que partindo dos conhecimentos adquiridos a partir da interpretação do documento The Declaration of The Two Rules for Calculations, de William Oughtred (1574-1660), buscamos conhecer as possibilidades relacionadas as questões da Educação Matemática.","PeriodicalId":177696,"journal":{"name":"Matemática e Ciência: construção, conhecimento e criatividade","volume":"62 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116978334","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}