{"title":"A CASINHA DE VILANOVA ARTIGAS COMO SÍMBOLO DEMOCRÁTICO DO PATRIMÔNIO MODERNISTA PAULISTANO","authors":"João Vicente Machado Schmitz, Maria Regina Johann","doi":"10.31512/missioneira.v23i1.356","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar a Casinha de João Batista Vilanova Artigas, um de seus mais relevantes trabalhos no cenário modernista da arquitetura paulistana, permeando sob a perspectiva técnica e política. O período de concepção da obra foi revolucionário em questões construtivas, funcionais e plásticas. O Brasil vivera um período de resistência artística; 1922 trouxe inúmeras discussões sobre a arte moderna que estava sendo importada e reformulada. Com isso, mesmo duas décadas mais tarde, o país se mostrava rígido arquitetonicamente, contando com poucas referências externas em pauta à arquitetura moderna - essa que, por sua vez, estava sendo estudada e difundida mundo afora. Acrescenta-se, nesse ponto, o caráter progressista de Artigas a partir de seus estudos, principalmente pela influência de Frank Lloyd Wright, que vinha mudando o cenário construtivo norte americano. É evidenciado, ainda, a natureza política de Artigas que, a partir da década de 1940, trouxe significativas memórias pelas quais o engenheiro-arquiteto ainda é reconhecido. A partir disso, coloca-se a primeira residência do arquiteto não somente como uma edificação de grande importância no cenário arquitetônico nacional, mas como um refúgio e espaço de deliberações de Artigas, de seus amigos e alunos","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Missioneira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31512/missioneira.v23i1.356","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo tem como objetivo apresentar a Casinha de João Batista Vilanova Artigas, um de seus mais relevantes trabalhos no cenário modernista da arquitetura paulistana, permeando sob a perspectiva técnica e política. O período de concepção da obra foi revolucionário em questões construtivas, funcionais e plásticas. O Brasil vivera um período de resistência artística; 1922 trouxe inúmeras discussões sobre a arte moderna que estava sendo importada e reformulada. Com isso, mesmo duas décadas mais tarde, o país se mostrava rígido arquitetonicamente, contando com poucas referências externas em pauta à arquitetura moderna - essa que, por sua vez, estava sendo estudada e difundida mundo afora. Acrescenta-se, nesse ponto, o caráter progressista de Artigas a partir de seus estudos, principalmente pela influência de Frank Lloyd Wright, que vinha mudando o cenário construtivo norte americano. É evidenciado, ainda, a natureza política de Artigas que, a partir da década de 1940, trouxe significativas memórias pelas quais o engenheiro-arquiteto ainda é reconhecido. A partir disso, coloca-se a primeira residência do arquiteto não somente como uma edificação de grande importância no cenário arquitetônico nacional, mas como um refúgio e espaço de deliberações de Artigas, de seus amigos e alunos