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Abstract
Embora a Califórnia se situe na costa do Pacífico da América do Norte, a sua história colonial tem laços duradouros com o Atlântico. Este artigo examina a arqueologia destas conexões atlânticas com uma consideração dos impactos da colonização euro-americana e da persistência indígena. As primeiras explorações europeias da região começaram no século XVI, quando a região foi reivindicada tanto pela Inglaterra como pela Espanha, mas os contatos com as comunidades indígenas californianas foram isolados e de curta duração. Mais tarde, no século XVIII, os missionários que trabalhavam para a Coroa Espanhola estabeleceram uma rede de missões através da Califórnia e da península da Baja California. Embora as missões tenham tido impacto em quase todas os aspectos da vida indígena, evidências arqueológicas e históricas demonstram como os nativos conseguiram manter suas tradições culturais e laços com seus lugares ancestrais. Depois dos Estados Unidos terem ganho o controle da Califórnia em meados do século XIX, as pessoas nativas californianas enfrentaram novos desafios, incluindo a violência dirigida em muitas partes da região. Apesar dos desafios metodológicos, as abordagens arqueológicas emergentes proporcionam uma visão de como os povos indígenas perseveraram dentro dessas situações de mudança e como podemos honrar a persistência indígena atualmente.