{"title":"FARMACOGENÉTICA NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG): UMA REVISÃO DA LITERATURA","authors":"B. Beltrame, Vandre Mateus Lima","doi":"10.14450/2318-9312.v34.e3.a2022.pp214-221","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A inconstância na resposta individual de cada paciente ao tratamento com medicamentos ansiolíticos está diretamente relacionada às variações genéticas envolvidas. Essa variabilidade infl uencia os efeitos terapêuticos e pode também ditar as reações adversas de um tratamento e, portanto, uma dose que é benéfica para um indivíduo pode ser ineficaz e/ou insegura para outro. O tratamento da ansiedade generalizada é usualmente realizado com fármacos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), e os padrões de herdabilidade relacionados a processos de metabolização destes fármacos podem infl uenciar o desfecho da terapia. O objetivo deste trabalho foi reunir os dados presentes na literatura sobre a associação de genes candidatos com a resposta ao tratamento da ansiedade, e analisar as perspectivas da aplicação da farmacogenética no tratamento desta patologia. A resposta ao tratamento com ansiolíticos, como os ISRS, depende da variabilidade de genes codifi cantes de proteínas envolvidas com o papel da serotonina no cérebro. Por meio de estudos foi possível detectar essas variações e várias delas mostraram a importância da farmacogenética. Além disso, alguns dos genes relacionados à farmacogenética dos ISRS já são conhecidos (como CIP2D6, CIP2C19, CIP2C9) e este conhecimento pode ser aplicado na prática clínica, de forma a personalizar o tratamento dos pacientes.","PeriodicalId":369692,"journal":{"name":"Infarma - Ciências Farmacêuticas","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Infarma - Ciências Farmacêuticas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e3.a2022.pp214-221","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A inconstância na resposta individual de cada paciente ao tratamento com medicamentos ansiolíticos está diretamente relacionada às variações genéticas envolvidas. Essa variabilidade infl uencia os efeitos terapêuticos e pode também ditar as reações adversas de um tratamento e, portanto, uma dose que é benéfica para um indivíduo pode ser ineficaz e/ou insegura para outro. O tratamento da ansiedade generalizada é usualmente realizado com fármacos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), e os padrões de herdabilidade relacionados a processos de metabolização destes fármacos podem infl uenciar o desfecho da terapia. O objetivo deste trabalho foi reunir os dados presentes na literatura sobre a associação de genes candidatos com a resposta ao tratamento da ansiedade, e analisar as perspectivas da aplicação da farmacogenética no tratamento desta patologia. A resposta ao tratamento com ansiolíticos, como os ISRS, depende da variabilidade de genes codifi cantes de proteínas envolvidas com o papel da serotonina no cérebro. Por meio de estudos foi possível detectar essas variações e várias delas mostraram a importância da farmacogenética. Além disso, alguns dos genes relacionados à farmacogenética dos ISRS já são conhecidos (como CIP2D6, CIP2C19, CIP2C9) e este conhecimento pode ser aplicado na prática clínica, de forma a personalizar o tratamento dos pacientes.