Júlia Brum Campestrini, Thaísa Leal da Silva, Lauro André Ribeiro
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Abstract
O acelerado crescimento dos centros urbanos faz com que as consequências para o meio ambiente sejam cada vez mais impactantes, consequentemente afetando a saúde urbana e dos cidadãos, necessitando de medidas para o amparo desses problemas. Desse modo, o uso de novos métodos que auxiliem em um planejamento urbano mais sustentável e eficiente se torna cada vez mais imperativo. Dentre esses, o conceito de Cidade Inteligente está cada vez mais presente, auxiliando gestores públicos e urbanistas a traçarem estratégias que amenizem os problemas que as cidades estão enfrentando. Neste contexto, este artigo tem como objetivo analisar indicadores do município de Erechim, localizado no norte do Rio Grande do Sul, assim como a evolução da cidade nos últimos anos, utilizando como referência os indicadores de saúde do Ranking Connected Smart Cities (RCSC), dos anos de 2019, 2020 e 2021, bem como as cidades de médio porte melhores classificadas do Sul do país neste mesmo ranking. Além disso, o estudo busca compreender a relação da saúde urbana com os dados epidemiológicos decorrentes da pandemia da COVID-19. Os procedimentos metodológicos ocorreram por meio de pesquisa bibliográfica sobre a temática, em seguida realizou-se uma comparação dos indicadores urbanos de saúde de Erechim com os indicadores das cidades de médio porte do Sul do país melhores classificadas no Ranking Connected Smart Cities de 2019, 2020 e 2021. Logo após, foi realizado o levantamento dos índices de contaminados e de mortes decorrentes do vírus da COVID-19. Com o estudo foi possível constatar a importância de analisar os indicadores urbanos e como os mesmos auxiliam na identificação dos problemas, sendo possível traçar metas que solucionem os mesmos, contribuindo no desenvolvimento de diretrizes para o planejamento urbano das cidades e garantindo maior qualidade de vida para o futuro da comunidade.