{"title":"Linguagem e escuta nas Aguafuertes Cariocas","authors":"A. B. Santos","doi":"10.11606/issn.2447-9748.v3i1p95-104","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nas próximas linhas nos propomos a analisar no livro de crônicas de Roberto Arlt Aguafuertes Cariocas, escritas em 1929 na ocasião de sua visita ao Brasil, a aparição do português, seja em sua forma escrita, seja em forma de escuta. Para tanto, pretendemos verificar nas crônicas como Arlt se apropria e escuta a língua do outro, com o objetivo de averigar de que forma o português se insere na já questionada linguagem arltiana. Buscaremos identificar como e quando o português é a opção do cronista, afim de explicitar o uso territorial que ele faz do idioma além de ponderar sobre a forma como ele se apropria da língua do outro. Também será nosso interesse analisar a forma como Arlt escuta o português: a quem lhe interessava escutar e de que forma. Dessa maneira tentaremos descobrir que tipo de atenção o cronista dá a voz do outro.","PeriodicalId":267085,"journal":{"name":"Revista Entrecaminos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Entrecaminos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v3i1p95-104","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Nas próximas linhas nos propomos a analisar no livro de crônicas de Roberto Arlt Aguafuertes Cariocas, escritas em 1929 na ocasião de sua visita ao Brasil, a aparição do português, seja em sua forma escrita, seja em forma de escuta. Para tanto, pretendemos verificar nas crônicas como Arlt se apropria e escuta a língua do outro, com o objetivo de averigar de que forma o português se insere na já questionada linguagem arltiana. Buscaremos identificar como e quando o português é a opção do cronista, afim de explicitar o uso territorial que ele faz do idioma além de ponderar sobre a forma como ele se apropria da língua do outro. Também será nosso interesse analisar a forma como Arlt escuta o português: a quem lhe interessava escutar e de que forma. Dessa maneira tentaremos descobrir que tipo de atenção o cronista dá a voz do outro.