{"title":"Relações de Gênero e Sexualidade no Brasil: desafios interseccionais e justiça para mulheres negras e LBT’s","authors":"Daniela Auad, Denize Sepulveda","doi":"10.48074/aceno.v9i21.13600","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As autoras propõem diálogo sobre justiça, educação e produção de conhecimento, ao retomar o histórico da categoria gênero e ao revisitar as abordagens de raça, classe, etnia, geração e, sobretudo, ao considerar as interseccionalidades das categorias sociais. Assim, no presente artigo, são focalizados os desafios quanto à justiça em suas variadas acepções, tais como justiça acadêmica, justiça epistêmica, justiça científica e justiça distributiva. Para realizar o diálogo proposto, as autoras lançam mão do trançado entre abordagens feministas, éticas, políticas, de modo a reafirmar o Direito à Educação. O texto traça caminho pautado em pesquisas e na trajetória da produção de conhecimento sobre gênero e sexualidade, de modo a defender que há acúmulo de pesquisa e interface com os movimentos sociais, de modo a fortalecer a relação entre justiça e educação e, ainda, ao colocar a universidade ao dispor da formação, da autonomia e da liberdade das mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis.","PeriodicalId":143027,"journal":{"name":"ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste","volume":"609 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48074/aceno.v9i21.13600","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As autoras propõem diálogo sobre justiça, educação e produção de conhecimento, ao retomar o histórico da categoria gênero e ao revisitar as abordagens de raça, classe, etnia, geração e, sobretudo, ao considerar as interseccionalidades das categorias sociais. Assim, no presente artigo, são focalizados os desafios quanto à justiça em suas variadas acepções, tais como justiça acadêmica, justiça epistêmica, justiça científica e justiça distributiva. Para realizar o diálogo proposto, as autoras lançam mão do trançado entre abordagens feministas, éticas, políticas, de modo a reafirmar o Direito à Educação. O texto traça caminho pautado em pesquisas e na trajetória da produção de conhecimento sobre gênero e sexualidade, de modo a defender que há acúmulo de pesquisa e interface com os movimentos sociais, de modo a fortalecer a relação entre justiça e educação e, ainda, ao colocar a universidade ao dispor da formação, da autonomia e da liberdade das mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis.