{"title":"A arqueologia do lixo no “Quarto de Despejo”: Materialidade e crítica Social apreendidas através do lixo catado por Carolina Maria de Jesus.","authors":"Vanúzia Gonçalves Amaral","doi":"10.15210/lepaarq.v19i38.4631","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar o livro “Quarto de despejo – diário de uma favelada” de Carolina Maria de Jesus como uma experiência arqueológica profunda. Para tal contam-se os resíduos recicláveis, restos alimentares e outros objetos. A partir da materialidade apreendida no diário de Carolina chega-se na profunda crítica social que ela faz da injusta sociedade brasileira. Sobreviver em meio à muita desigualdade, racismo e violência pode indicar uma boa pesquisa de arqueologia do lixo, mas também faz-se conhecer o “Quarto de Despejo” como um lugar social, de identidades e sobrevivência. Carolina sabe falar.","PeriodicalId":141889,"journal":{"name":"Cadernos do LEPAARQ (UFPEL)","volume":"618 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do LEPAARQ (UFPEL)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/lepaarq.v19i38.4631","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste artigo é analisar o livro “Quarto de despejo – diário de uma favelada” de Carolina Maria de Jesus como uma experiência arqueológica profunda. Para tal contam-se os resíduos recicláveis, restos alimentares e outros objetos. A partir da materialidade apreendida no diário de Carolina chega-se na profunda crítica social que ela faz da injusta sociedade brasileira. Sobreviver em meio à muita desigualdade, racismo e violência pode indicar uma boa pesquisa de arqueologia do lixo, mas também faz-se conhecer o “Quarto de Despejo” como um lugar social, de identidades e sobrevivência. Carolina sabe falar.