Gabriel Pereira Marques, Luiz Henrique Lepesqueur Botelho Lobão, Pedro Henrique Medeiros Câmara, Henrique de Castro e Santos, Fernanda Viel Barbosa, Victor Augusto Prates do Rêgo, D. V. D. Oliveira, V. S. B. Sampaio, Gabriel Alves Figueiredo de Sousa, Otávio Bosi de Oliveira Fernandes
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Abstract
OBJETIVO: Demonstrar a mudança no estilo de vida dos brasileiros frente à pandemia da COVID-19, com a finalidade de compreender seus principais impactos na saúde da população. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão da literatura com busca no PubMed, Medline e SciELO. Utilizaram-se os descritores “Life Style AND COVID-19”, pesquisados no MeSH. Foram pesquisados artigos que configuraram estudos transversais descritivos que estavam no idioma português e que foram publicados entre 2020 e 2021. RESULTADOS: Saúde mental: Aumento dos sintomas psicopatológicos durante a pandemia, potencializados por sentimentos de ansiedade ocasionados pela mudança na rotina devido às medidas de distanciamento social. Atividade física: Diminuição da prática de atividades físicas e crescente de hábitos sedentários, como tempo em frente a televisores, celulares e monitores, tendo diversos efeitos negativos à saúde. Alimentação: Grande aumento do volume de compras em supermercados de alimentos ultraprocessados e com alta taxa energética, como pipoca, chocolate, congelados, doces, batatas fritas e sorvetes. Consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo: Aumento do consumo de bebida alcoólica e na quantidade do consumo diário de cigarro durante esta fase, mediado pelos efeitos estressores da pandemia. CONCLUSÃO: O distanciamento social se constitui como uma medida essencial de proteção à vida, reduzindo a exposição, número de casos e consequentemente a morbimortalidade. Entretanto, essa medida pode resultar em consequências negativas no campo psicossocial e no estilo de vida populacional.