{"title":"Resiliência: um estudo sobre os fatores de risco e proteção no contexto da escola","authors":"Sandréia Pantoja Lobato, Michelle Carneiro Serrão","doi":"10.36229/978-85-7042-177-7.cap.07","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo traz uma breve discussão teórica a respeito da Resiliência como fator relevante para o desenvolvimento humano e social de crianças e adolescentes a partir do processo de socialização no espaço escolar. Serão enfatizados nesta pesquisa os fatores de risco e proteção, os quais estão correlacionados, assim como uma discussão teórica em torno do conceito de Resiliência e seus aspectos no que diz respeito ao processo de interação da criança e adolescente na escola. Algumas questões a serem consideradas nesta pesquisa seria enfatizar que a escola não apresenta apenas fatores de proteção, o qual é visto como um fator positivo para a resiliência, mas que os fatores de risco também estão presentes neste espaço, os quais facilitam e impulsionam o desenvolvimento da resiliência, já que os mesmos estão interligados. Serão mencionados estudos realizados sobre a escola acerca dos fatores de proteção relacionando-os a teoria Bioecológica de Urie Bronfenbrenner, que destaca a escola como um microssistema, analisando uma nova dimensão do espaço escolar, não apenas limitando-a as influências comportamentais, mas no que diz respeito ao todo, valorizando a dinâmica das relações. Nesta perspectiva os fatores de proteção contribuem para o desenvolvimento da resiliência e os fatores de risco ajudam a desencadear outros fatores que auxiliarão na superação de traumas vivenciados no ambiente escolar, como uma forma de instigar as crianças e adolescentes a compreender o papel das adversidades em seu cotidiano, portanto a escola colabora de maneira significativa para o processo de adaptação e ajustamento das crianças e adolescentes quanto às suas experiências negativas vividas na escola.","PeriodicalId":135861,"journal":{"name":"Educação no Século XXI - Volume 45 – Gestão Pedagógica e Docência","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educação no Século XXI - Volume 45 – Gestão Pedagógica e Docência","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36229/978-85-7042-177-7.cap.07","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo traz uma breve discussão teórica a respeito da Resiliência como fator relevante para o desenvolvimento humano e social de crianças e adolescentes a partir do processo de socialização no espaço escolar. Serão enfatizados nesta pesquisa os fatores de risco e proteção, os quais estão correlacionados, assim como uma discussão teórica em torno do conceito de Resiliência e seus aspectos no que diz respeito ao processo de interação da criança e adolescente na escola. Algumas questões a serem consideradas nesta pesquisa seria enfatizar que a escola não apresenta apenas fatores de proteção, o qual é visto como um fator positivo para a resiliência, mas que os fatores de risco também estão presentes neste espaço, os quais facilitam e impulsionam o desenvolvimento da resiliência, já que os mesmos estão interligados. Serão mencionados estudos realizados sobre a escola acerca dos fatores de proteção relacionando-os a teoria Bioecológica de Urie Bronfenbrenner, que destaca a escola como um microssistema, analisando uma nova dimensão do espaço escolar, não apenas limitando-a as influências comportamentais, mas no que diz respeito ao todo, valorizando a dinâmica das relações. Nesta perspectiva os fatores de proteção contribuem para o desenvolvimento da resiliência e os fatores de risco ajudam a desencadear outros fatores que auxiliarão na superação de traumas vivenciados no ambiente escolar, como uma forma de instigar as crianças e adolescentes a compreender o papel das adversidades em seu cotidiano, portanto a escola colabora de maneira significativa para o processo de adaptação e ajustamento das crianças e adolescentes quanto às suas experiências negativas vividas na escola.