{"title":"Selfie: o autorretrato do sujeito contemporâneo","authors":"Paula Braga","doi":"10.11606/ISSN.2178-0447.ARS.2021.180880","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\nAs redes sociais são lugares de exibição de fotografias amadoras e campo de experimentação artística. São também dispositivos que impactam a subjetividade e a democracia, beneficiando interesses do neoliberalismo, e que geraram um novo capítulo na história da fotografia, a selfie, cujo estudo exige uma metodologia interdisciplinar. Este artigo propõe que a selfie remete à auto-objetificação. Esta hipótese é investigada referindo-se à teoria da fotografia de Philippe Dubois, a conceitos da psicanálise e a diagnósticos de Achille Mbembe e Giorgio Agamben sobre os efeitos do capitalismo avançado na subjetividade. Por fim, analisa a selfie nas obras de Amalia Ulman, Aleta Valente e Cindy Sherman, discutindo os limites das redes sociais como lugar de circulação da obra de arte.\n\n\n","PeriodicalId":342741,"journal":{"name":"ARS (São Paulo)","volume":"1 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ARS (São Paulo)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2178-0447.ARS.2021.180880","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As redes sociais são lugares de exibição de fotografias amadoras e campo de experimentação artística. São também dispositivos que impactam a subjetividade e a democracia, beneficiando interesses do neoliberalismo, e que geraram um novo capítulo na história da fotografia, a selfie, cujo estudo exige uma metodologia interdisciplinar. Este artigo propõe que a selfie remete à auto-objetificação. Esta hipótese é investigada referindo-se à teoria da fotografia de Philippe Dubois, a conceitos da psicanálise e a diagnósticos de Achille Mbembe e Giorgio Agamben sobre os efeitos do capitalismo avançado na subjetividade. Por fim, analisa a selfie nas obras de Amalia Ulman, Aleta Valente e Cindy Sherman, discutindo os limites das redes sociais como lugar de circulação da obra de arte.