{"title":"IDENTIDADE E CULTURA NA CRÔNICA “BANHO DE CHEIRO”, DE ENEIDA DE MORAES","authors":"Luciana de Barros Ataide","doi":"10.18764/2525-3441v7n20.2022.1","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta algumas considerações sobre como a crônica “Banho de Cheiro” (1997) de Eneida de Moares dialoga com o conceito de ecologia dos saberes apresentado por Boaventura Santos (2008) no que se refere à questão do conhecimento. Essas considerações são facultadas porque se trata de uma crônica que aponta para uma série de possibilidades plurais de se existir que tem sido deixada de fora das epistemologias em prol de uma ótica hegemônica científica que se pretende estabelecer como única. Nesse mesmo texto, Eneida traz memórias importantes de sua infância que estabelece um paralelo com algumas ideias de Stuart Hall (2006) sobre cultura, identidade e representação. Isso porque, em “Banho de Cheiro”, a escritora paraense mostra a importância de se pensar e conhecer elementos que constituem uma identidade cultural como forma de interpretação da realidade e dos comportamentos. Assim, é proposta deste estudo mostrar, através de análise e de fragmentos da narrativa eneidiana, como os atores sociais, por meio de seus sistemas e de suas conceituações, apresentam sentidos para o mundo em que vivem; sentidos esses construídos dentro de uma pluralidade de formas de existências, desembocando em um conhecimento que vai além do saber científico.\n \n ","PeriodicalId":432370,"journal":{"name":"Afluente: Revista de Letras e Linguística","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Afluente: Revista de Letras e Linguística","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2525-3441v7n20.2022.1","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho apresenta algumas considerações sobre como a crônica “Banho de Cheiro” (1997) de Eneida de Moares dialoga com o conceito de ecologia dos saberes apresentado por Boaventura Santos (2008) no que se refere à questão do conhecimento. Essas considerações são facultadas porque se trata de uma crônica que aponta para uma série de possibilidades plurais de se existir que tem sido deixada de fora das epistemologias em prol de uma ótica hegemônica científica que se pretende estabelecer como única. Nesse mesmo texto, Eneida traz memórias importantes de sua infância que estabelece um paralelo com algumas ideias de Stuart Hall (2006) sobre cultura, identidade e representação. Isso porque, em “Banho de Cheiro”, a escritora paraense mostra a importância de se pensar e conhecer elementos que constituem uma identidade cultural como forma de interpretação da realidade e dos comportamentos. Assim, é proposta deste estudo mostrar, através de análise e de fragmentos da narrativa eneidiana, como os atores sociais, por meio de seus sistemas e de suas conceituações, apresentam sentidos para o mundo em que vivem; sentidos esses construídos dentro de uma pluralidade de formas de existências, desembocando em um conhecimento que vai além do saber científico.
本文对埃内达·德·莫拉雷斯的编年史“Banho de Cheiro”(1997)与博文图拉·桑托斯(2008)提出的知识生态学概念在知识问题上的对话进行了一些思考。这些考虑是提供的,因为它是一个编年史,指出了许多存在的多元可能性,这些可能性被排除在认识论之外,以支持一个霸权的科学观点,它打算建立为一个独特的。在同一篇文章中,埃涅伊德带来了她童年的重要记忆,与斯图尔特·霍尔(2006)关于文化、身份和再现的一些观点建立了平行关系。这是因为,在“Banho de Cheiro”中,para作者展示了思考和了解构成文化身份的元素的重要性,作为一种解释现实和行为的方式。因此,本研究的目的是通过对艾内德叙事的分析和片段,展示社会行动者如何通过他们的系统和概念,对他们所生活的世界呈现意义;这些感觉建立在多种存在形式中,导致了一种超越科学知识的知识。