{"title":"“Por que eu tenho que trabalhar lateralidade?”","authors":"Thiara Vichiato Breda","doi":"10.54446/bcg.v9i2.416","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho é resultado de meu doutorado que teve por objetivo compreender a mobilização e a construção de saberes cartográficos e pedagógicos durante o curso de formação ‘Confecção de Jogos Geográficos nos Anos Iniciais’ realizado com professoras-pedagogas. A metodologia consistiu na formação de um grupo focal, onde foram utilizados questionários e memoriais. Neste ‘caso em estudo’ a noção de experiência foi tratada na interface com os apontamentos de Larrosa e Benjamim, evidenciando a alteridade na perspectiva bakhtiniana. Os saberes cartográficos foram analisados pela perspectiva da Teoria do Discurso, entendendo o currículo como uma seleção e validação de conhecimentos socialmente construídos. Desses movimentos surgiram algumas questões referentes a como se estabeleceram conexões entre os saberes pedagógicos e cartográficos no processo de formação, e ainda, como as trocas de experiências transformaram a minha relação com a cartografia e com o conhecimento. Para esse texto, centro as discussões na última questão posta, em diálogo com a pergunta-título “Porque eu tenho que ensinar lateralidade?”, apontando como as experiências com as professoras me fizeram (re)ressignificar a linguagem cartográfica, na defesa de uma Cartografia [escolar] porosa, que permita a infiltração tanto de uma representação euclidiana, como também infiltre a sensibilidade e a subjetividade.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"140 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim Campineiro de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54446/bcg.v9i2.416","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho é resultado de meu doutorado que teve por objetivo compreender a mobilização e a construção de saberes cartográficos e pedagógicos durante o curso de formação ‘Confecção de Jogos Geográficos nos Anos Iniciais’ realizado com professoras-pedagogas. A metodologia consistiu na formação de um grupo focal, onde foram utilizados questionários e memoriais. Neste ‘caso em estudo’ a noção de experiência foi tratada na interface com os apontamentos de Larrosa e Benjamim, evidenciando a alteridade na perspectiva bakhtiniana. Os saberes cartográficos foram analisados pela perspectiva da Teoria do Discurso, entendendo o currículo como uma seleção e validação de conhecimentos socialmente construídos. Desses movimentos surgiram algumas questões referentes a como se estabeleceram conexões entre os saberes pedagógicos e cartográficos no processo de formação, e ainda, como as trocas de experiências transformaram a minha relação com a cartografia e com o conhecimento. Para esse texto, centro as discussões na última questão posta, em diálogo com a pergunta-título “Porque eu tenho que ensinar lateralidade?”, apontando como as experiências com as professoras me fizeram (re)ressignificar a linguagem cartográfica, na defesa de uma Cartografia [escolar] porosa, que permita a infiltração tanto de uma representação euclidiana, como também infiltre a sensibilidade e a subjetividade.