Gregory Jaeger, Luis Fernando ZiITTEL, Maicon Adriano Gasparelo, P. Gregório, R. Henneberg
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DO VPM AUTOMATIZADO COM A MICROSCOPIA UTILIZANDO O ANALISADOR NIHON KOHDEN CELLTAC G","authors":"Gregory Jaeger, Luis Fernando ZiITTEL, Maicon Adriano Gasparelo, P. Gregório, R. Henneberg","doi":"10.51161/hematoclil2023/15344","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os parâmetros plaquetários avaliados pelos analisadores hematológicos, tem sido amplamente utilizado, principalmente para correlacionar o volume plaquetário médio (VPM) com situações clínicas que envolvem o aumento do tamanho das plaquetas. O objetivo deste estudo foi comparar os valores do VPM liberados pelo analisador Nihon Kohden Celltac G modelo MEK 9.100 com a avaliação do tamanho das plaquetas em extensões sanguíneas. Foram avaliados dados de 400 hemogramas de pacientes saudáveis ou em acompanhamento terapêutico ambulatorial. As amostras foram divididas em dois grupos: (i) VPM normal (7 a 11fL) (n=200) e (ii) VPM acima do intervalo de referência (> 11 fentolitro (fL)) (n=200). A análise do VPM e a confecção da lâmina foram realizadas em até 2 horas após a coleta. Foram contadas 100 plaquetas por lâmina e classificadas de acordo com a porcentagem de macroplaquetas e plaquetas gigantes encontradas. O intervalo de valores do VPM no grupo estudado foi de 7,6 e 16,3 fL (10,6 ± 1,6). No grupo (i), 92% das extensões sanguíneas não apresentaram alterações plaquetárias; em 10 amostras a alteração encontrada foi classificada como discreta e apenas 1 lâmina apresentou a presença de macroplaquetas. No grupo (ii), 134 amostras foram classificadas pela presença de macroplaquetas; 17 amostras apresentaram tanto macroplaquetas quanto plaquetas gigantes e 32 lâminas foram classificadas como presença discreta. Apenas 8% das amostras (n=16) com VPM alto foram classificadas como ausente. Os resultados indicam que há correlação entre o VPM e a presença de alterações de tamanho das plaquetas quando a mesma é realizada de forma padronizada. Palavras-chave: Volume plaquetário médio, Plaquetas, Macroplaquetas, Plaqueta gigante, Nihon Kohden Celltac G.","PeriodicalId":184601,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do III Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/hematoclil2023/15344","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os parâmetros plaquetários avaliados pelos analisadores hematológicos, tem sido amplamente utilizado, principalmente para correlacionar o volume plaquetário médio (VPM) com situações clínicas que envolvem o aumento do tamanho das plaquetas. O objetivo deste estudo foi comparar os valores do VPM liberados pelo analisador Nihon Kohden Celltac G modelo MEK 9.100 com a avaliação do tamanho das plaquetas em extensões sanguíneas. Foram avaliados dados de 400 hemogramas de pacientes saudáveis ou em acompanhamento terapêutico ambulatorial. As amostras foram divididas em dois grupos: (i) VPM normal (7 a 11fL) (n=200) e (ii) VPM acima do intervalo de referência (> 11 fentolitro (fL)) (n=200). A análise do VPM e a confecção da lâmina foram realizadas em até 2 horas após a coleta. Foram contadas 100 plaquetas por lâmina e classificadas de acordo com a porcentagem de macroplaquetas e plaquetas gigantes encontradas. O intervalo de valores do VPM no grupo estudado foi de 7,6 e 16,3 fL (10,6 ± 1,6). No grupo (i), 92% das extensões sanguíneas não apresentaram alterações plaquetárias; em 10 amostras a alteração encontrada foi classificada como discreta e apenas 1 lâmina apresentou a presença de macroplaquetas. No grupo (ii), 134 amostras foram classificadas pela presença de macroplaquetas; 17 amostras apresentaram tanto macroplaquetas quanto plaquetas gigantes e 32 lâminas foram classificadas como presença discreta. Apenas 8% das amostras (n=16) com VPM alto foram classificadas como ausente. Os resultados indicam que há correlação entre o VPM e a presença de alterações de tamanho das plaquetas quando a mesma é realizada de forma padronizada. Palavras-chave: Volume plaquetário médio, Plaquetas, Macroplaquetas, Plaqueta gigante, Nihon Kohden Celltac G.