Gustavo De Oliveira Alencar, Jean Pierre De Oliveira Alencar, Larissa Varela de Paiva, Edna Mori, Rafael de Carvalho Mendes
{"title":"AUTOMEDICAÇÃO E SEUS RISCOS À SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Gustavo De Oliveira Alencar, Jean Pierre De Oliveira Alencar, Larissa Varela de Paiva, Edna Mori, Rafael de Carvalho Mendes","doi":"10.14450/2318-9312.v34.e2.a2022.pp120-127","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Automedicação é o ato de ingerir medicamentos, sem qualquer orientação do profissional adequado. Durante a pandemia da COVID-19 ocorreram muitos casos relacionados à hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida, além de polivitamínicos contendo zinco, vitamina C e D. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre a automedicação e os riscos à saúde durante a pandemia da COVID-19. Tratou-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo, pesquisando trabalhos científicos relacionados à automedicação e a COVID. As bases de dados utilizadas foram: LILACS (Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Os descritores aplicados foram: Automedicação/COVID e Self-medication/COVID. Dos 558 artigos, publicados entre 2019 a 2021, disponíveis na íntegra gratuitamente, no idioma português e inglês, 9 foram selecionados, conforme o protocolo de pesquisa. Os estudos abordaram a prática da automedicação no período da pandemia para medidas preventivas. Dentre as classes farmacêuticas abordadas no estudo foram: antimaláricos, antirretrovirais, antibacterianos, vitaminas, analgésicos e antipiréticos. Campanhas educativas são necessárias, uma vez que o uso inadequado pode gerar resistência bacteriana, intoxicações por superdosagem, efeitos colaterais e até mesmo piora do quadro de alguma doença já existente.","PeriodicalId":369692,"journal":{"name":"Infarma - Ciências Farmacêuticas","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Infarma - Ciências Farmacêuticas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14450/2318-9312.v34.e2.a2022.pp120-127","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Automedicação é o ato de ingerir medicamentos, sem qualquer orientação do profissional adequado. Durante a pandemia da COVID-19 ocorreram muitos casos relacionados à hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida, além de polivitamínicos contendo zinco, vitamina C e D. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre a automedicação e os riscos à saúde durante a pandemia da COVID-19. Tratou-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo, pesquisando trabalhos científicos relacionados à automedicação e a COVID. As bases de dados utilizadas foram: LILACS (Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Os descritores aplicados foram: Automedicação/COVID e Self-medication/COVID. Dos 558 artigos, publicados entre 2019 a 2021, disponíveis na íntegra gratuitamente, no idioma português e inglês, 9 foram selecionados, conforme o protocolo de pesquisa. Os estudos abordaram a prática da automedicação no período da pandemia para medidas preventivas. Dentre as classes farmacêuticas abordadas no estudo foram: antimaláricos, antirretrovirais, antibacterianos, vitaminas, analgésicos e antipiréticos. Campanhas educativas são necessárias, uma vez que o uso inadequado pode gerar resistência bacteriana, intoxicações por superdosagem, efeitos colaterais e até mesmo piora do quadro de alguma doença já existente.