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Abstract
Introdução: Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do Sarampo fornecido pela Organização Pan-Americana de Saúde. Entretanto, os movimentos migratórios de países limítrofes, somados à carência de políticas de incentivo à vacinação nas fronteiras e nas demais cidades brasileiras são fatores que colaboraram para que ocorresse a perda de tal certificado, uma vez que houve o ressurgimento dos casos no território verde-amarelo. Objetivo: Realizar uma macroanálise sobre os fatores que levaram ao ressurgimento do sarampo no Brasil. Material e métodos: Para a elaboração desse estudo de revisão bibliográfica foram utilizados artigos datados entre 2019 e 2021 que possuíam como foco a temática acerca dos fatores que levaram à reemergência do sarampo no Brasil. Quanto aos dados obtidos, sua base foi de literatura técnica e cientifica consultada nas plataformas virtuais “Scientific Electronic Library” (SciELO), “Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico. Resultados: Pôde-se observar que o sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que, atualmente, vem ressurgindo no Brasil devido a diminuição da cobertura vacinal no país. Certamente, isso deve-se a contaminação ideológica causada pelo movimento antivacina, concomitante com o crescente fluxo de imigrantes estrangeiros não vacinados ou infectados com tal vírus, o que vem ampliando ainda mais este cenário. Além disso, a falha nos serviços de vigilância, bem como a diminuição das campanhas profiláticas de vacinação são fatores que associam o sarampo a sua reemergência no Brasil. Conclusão: Dessa forma, propõe-se a implantação de barreiras sanitárias nas fronteiras como um modo eficaz de se fazer o controle da disseminação do sarampo pelo território. Além disso, o investimento financeiro em campanhas de vacinação deve ser ampliado, uma vez que a imunização é a maneira mais satisfatória de barrar a circulação viral.