Débora Wroblewski Tecchio, Anna Luiza Nogueira Dinon, Mariana Nogueira Cardoso De Moraes
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Abstract
Introdução: A malária é causada pelo parasita do gênero Plasmodium e transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles. Apesar de várias espécies infectarem o ser humano, no Brasil, quatro parasitam o homem, encontradas principalmente na área da Amazônia Legal, onde o parasita encontra melhores condições para o desenvolvimento. O processo de invasão nas células do ser humano é rápido e a infecção inicia-se durante o repasto sanguíneo do vetor, quando os esporozoítos infectantes são inoculados nos humanos. Dessarte, o tratamento visa combater o protozoário em suas diferentes fases de desenvolvimento no organismo humano, interrompendo a esquizogonia sanguínea e a transmissão dos plasmódios. Objetivo: Analisar a malária e a infecção pelo plasmódio, formas de tratamento e profilaxia. Metodologia: Foi utilizada uma pesquisa bibliográfica utilizando ferramentas online de artigos científicos, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Além disso, foram aplicados arquivos relacionados com a malária, disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultado: Baseado nos estudos analisados, fatores como sazonalidade e distribuição geográfica, afetam a velocidade e a intensidade de transmissão da doença. Quanto ao tratamento e controle, percebe-se a precariedade no acesso da população a terapêutica e ao diagnóstico. Ademais, a profilaxia e o controle possuem importância vital para a redução dos índices da doença. Portanto, observa-se, com pesquisas recentes e com a bibliografia utilizada, que houve diminuição dos casos de malária na região da Amazônia Legal, porém a partir do ano de 2015 nota-se um aumento dos casos, isso decorrente de fatores socioeconômicos, ambientais e financeiros, dificuldades operacionais no serviço de saúde, escassez de mecanismos para a erradicação da transmissão do protozoário. Conclusão: Logo, a ação do estado tem grande importância, sendo fundamental medidas que visem fatores sociais, econômicos e ambientais da população mais atingida. A prevenção recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é um efetivo controle vetorial com mosquiteiros, inseticidas e a borrifação residual intradomiciliar. Apesar do governo federal fazer o uso do Índice Parasitário Anual (IPA) de malária, para numerar os casos e definir quais municípios são prioridades para combate dessa, há lugares em que pessoas não tiveram acesso a esse teste, resultando no favorecimento de moradores de áreas centrais.