{"title":"“Dá pra falar belo assim?”: Ana Cristina Cesar, embates e figurações do corpo na escrita","authors":"Fernanda Morse","doi":"10.11606/issn.1984-1124.i28p289-306","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo visa investigar os usos do corpo na obra de Ana Cristina Cesar através da análise de três poemas presentes na recolha da Pasta Rosa (2008): “25 de maio de 1976”; “era noite e uma luva de angústia…” e “idispiando”. Para tanto, lançamos mão tanto de textos que nos situam nas discussões lançadas pelos próprios poemas, quanto daqueles que tangenciam o período de sua produção. Buscamos entender certo percurso de inserção do corpo nas manifestações artísticas brasileiras com o apoio do trabalho Corpos Pagãos (2015) de Mário Cámara, assim como o contexto literário em que a produção de Ana C. se insere, partindo de textos de Heloisa Buarque de Hollanda, Glauco Mattoso e Viviana Bosi. Por fim, compreendemos que esses poemas deixados “à sombra” podem iluminar a leitura daqueles publicados em vida pela autora, em uma relação complementar e esclarecedora para aqueles que se aventuram entre as elipses de Ana C.\nPalavras-chave: Ana Cristina Cesar; corpo; provocação; projeto político-literário; escrita feminina","PeriodicalId":371417,"journal":{"name":"Revista Criação & Crítica","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Criação & Crítica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i28p289-306","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo visa investigar os usos do corpo na obra de Ana Cristina Cesar através da análise de três poemas presentes na recolha da Pasta Rosa (2008): “25 de maio de 1976”; “era noite e uma luva de angústia…” e “idispiando”. Para tanto, lançamos mão tanto de textos que nos situam nas discussões lançadas pelos próprios poemas, quanto daqueles que tangenciam o período de sua produção. Buscamos entender certo percurso de inserção do corpo nas manifestações artísticas brasileiras com o apoio do trabalho Corpos Pagãos (2015) de Mário Cámara, assim como o contexto literário em que a produção de Ana C. se insere, partindo de textos de Heloisa Buarque de Hollanda, Glauco Mattoso e Viviana Bosi. Por fim, compreendemos que esses poemas deixados “à sombra” podem iluminar a leitura daqueles publicados em vida pela autora, em uma relação complementar e esclarecedora para aqueles que se aventuram entre as elipses de Ana C.
Palavras-chave: Ana Cristina Cesar; corpo; provocação; projeto político-literário; escrita feminina