Maitê Costa da Silva, Karine Juliana Leite Melo e Souza, Juliana Cristina Câmara Lopes, N. A. V. D. Pinto, M. Monteiro
{"title":"AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL E RESTO INGESTÃO EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA REGIÃO DE BELO HORIZONTE/MG.","authors":"Maitê Costa da Silva, Karine Juliana Leite Melo e Souza, Juliana Cristina Câmara Lopes, N. A. V. D. Pinto, M. Monteiro","doi":"10.5752/P.2236-0603.2019V9N17P51-67","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo do presente trabalho foi descrever a adequação do consumo alimentar de alunos pertencentes a uma creche filantrópica do município de Belo Horizonte - MG. Para tanto, foi avaliado cardápio oferecido pela Unidade Produtora de Refeições- UPR da creche durante sete dias. Para a análise da rejeição, com o valor de resto per capita, foi utilizado o teste de aceitabilidade instituído pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar- PNAE e para a avaliação da adequação do consumo alimentar foram anotadas todas as refeições servidas no dia e esses foram avaliados por meio do Software de Nutrição – Dietbox®. Os dados encontrados foram analisados através do Programa Microsoft Office Excel® 2003. A partir do estudo foi possível observar que na UPR o resto per capita avaliado apresentou 7% de rejeição no almoço e 6% no jantar, sendo que o índice de aceitabilidade deve ser de, no mínimo, 10 % de rejeição. Logo, a unidade se mantém dentro do recomendado. Em relação à disponibilidade média de energia, macronutrientes e micronutrientes não atingiu o recomendado, apresentando em média 50% de adequação ao recomendado pelo PNAE. Em relação à rejeição da alimentação escolar foi possível observar que a creche está dentro do padrão, no entanto, as necessidades nutricionais não foram atingidas. Verificou-se a importância no planejamento adequado dos cardápios e a adoção de práticas de educação nutricional para melhorar a adequação das necessidades nutricionais das crianças e reduzir a rejeição das refeições. ","PeriodicalId":195453,"journal":{"name":"Percurso Acadêmico","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Percurso Acadêmico","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/P.2236-0603.2019V9N17P51-67","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O objetivo do presente trabalho foi descrever a adequação do consumo alimentar de alunos pertencentes a uma creche filantrópica do município de Belo Horizonte - MG. Para tanto, foi avaliado cardápio oferecido pela Unidade Produtora de Refeições- UPR da creche durante sete dias. Para a análise da rejeição, com o valor de resto per capita, foi utilizado o teste de aceitabilidade instituído pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar- PNAE e para a avaliação da adequação do consumo alimentar foram anotadas todas as refeições servidas no dia e esses foram avaliados por meio do Software de Nutrição – Dietbox®. Os dados encontrados foram analisados através do Programa Microsoft Office Excel® 2003. A partir do estudo foi possível observar que na UPR o resto per capita avaliado apresentou 7% de rejeição no almoço e 6% no jantar, sendo que o índice de aceitabilidade deve ser de, no mínimo, 10 % de rejeição. Logo, a unidade se mantém dentro do recomendado. Em relação à disponibilidade média de energia, macronutrientes e micronutrientes não atingiu o recomendado, apresentando em média 50% de adequação ao recomendado pelo PNAE. Em relação à rejeição da alimentação escolar foi possível observar que a creche está dentro do padrão, no entanto, as necessidades nutricionais não foram atingidas. Verificou-se a importância no planejamento adequado dos cardápios e a adoção de práticas de educação nutricional para melhorar a adequação das necessidades nutricionais das crianças e reduzir a rejeição das refeições.