Tamires Lima Moulais, Vanessa Carneiro Gabriel, Gabriela Ansiliero De Lima, A. Santos
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Abstract
Introdução: A transmissão vertical refere-se a transmissão da doença, nesse caso o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da mãe para o bebê em três principais formas de transmissão: durante a gestação, no parto e na amamentação do bebê. Sendo assim, é preciso que todas as gestantes realizem testes para diagnósticos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) para, a partir de um diagnóstico positivo, efetuar as medidas necessária para a prevenção. Objetivo: Compreender os fatores de risco da transmissão vertical em gestantes soropositivas para HIV. Metodologia: No presente estudo, foi feita uma pesquisa bibliográfica usando artigos publicados entre os anos de 2000 e 2021. Porém, artigos com informações relevantes sobre o tema deste trabalho publicado em anos anteriores não foram excluídos. Resultados: A transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana durante a gestação acontece pelo transporte celular transplacental devido a falhas e/ou rupturas na placenta ou se os trofoblastos infeccionados atingirem a circulação fetal. Já durante o parto, principalmente, parto vaginal, essa transmissão pode se dar devido a interação do bebê com secreções maternas como, por exemplo, através da absorção pelo sistema digestivo do recém-nascido. A terceira e última forma de transmissão vertical, se dá durante o período de amamentação, devido ao contato do bebê com o leite materno possivelmente infectado. Conclusões: Portanto, as medidas profiláticas estão relacionadas ao uso de antirretrovirais durante a gestação e pelo recém-nascido; acompanhamento adequado do pré-natal; indicação de parto cesáreo e, a não amamentação pela mãe. Também, torna-se essencial o desenvolvimento de formas de conscientização para as mulheres sobre a importância das medidas de prevenção necessárias para evitar a transmissão vertical da doença protegendo, assim, a criança.