{"title":"Sobre portas, paredes e afetos: casa, territorialidade e identidade entre os segmentos populares","authors":"R. Maia","doi":"10.5212/TERRAPLURAL.V.6I2.0010","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"800x600 Normal 0 21 false false false PT X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 O presente artigo aborda a casa dos segmentos populares nas suas multiplas dimensoes – objetiva/subjetiva/intersubjetiva – demonstrando como suas velhas e novas funcoes revelam-se por intermedio das territorialidades que emergem em seu contexto. Detendo um valor inestimavel para os seus moradores, a casa comunica a identidade de quem a habita; promete abrigo, seguranca, privacidade, liberdade e intimidade; estabelece um “corte” com o “mundo exterior”, deixando-o em suspenso, ao mesmo tempo em que se afirma enquanto um “pedaco” para os que se intitulam seus “donos”; pode ser tanto “vitrine” – espaco que distingue uns de outros, pelas das cores, formas e bens que exibe, como pode transmutar-se em local de labuta, espaco de trabalho incansavel. Casa – viva, unica, relacional – e locus de contradicoes.","PeriodicalId":198757,"journal":{"name":"Terra Plural","volume":"62 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2012-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Terra Plural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5212/TERRAPLURAL.V.6I2.0010","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
800x600 Normal 0 21 false false false PT X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 O presente artigo aborda a casa dos segmentos populares nas suas multiplas dimensoes – objetiva/subjetiva/intersubjetiva – demonstrando como suas velhas e novas funcoes revelam-se por intermedio das territorialidades que emergem em seu contexto. Detendo um valor inestimavel para os seus moradores, a casa comunica a identidade de quem a habita; promete abrigo, seguranca, privacidade, liberdade e intimidade; estabelece um “corte” com o “mundo exterior”, deixando-o em suspenso, ao mesmo tempo em que se afirma enquanto um “pedaco” para os que se intitulam seus “donos”; pode ser tanto “vitrine” – espaco que distingue uns de outros, pelas das cores, formas e bens que exibe, como pode transmutar-se em local de labuta, espaco de trabalho incansavel. Casa – viva, unica, relacional – e locus de contradicoes.